Cidades

Fuzil apreendido com colecionadores e criminosos é da época da 1ª guerra

Ao todo, agentes localizaram 30 armamentos, entre revólveres, pistolas, carabinas, oito deles ilegais. As outras 22 são armamentos regularizados de colecionadores que serão restituídos

Isa Stacciarini
postado em 24/07/2018 19:16
Armas apreendidas pela Polícia Civil
Entre o arsenal apreendido nas mãos de colecionadores, atiradores, caçadores e criminosos, policiais encontraram um fuzil da época da 1; guerra mundial. Ao todo, agentes localizaram 30 armamentos, entre revólveres, pistolas, carabinas, mas apreenderam oito que estavam ilegais. As outras 22 são armamentos regularizados de colecionadores que serão restituídos. Sete pessoas foram presas ; cinco temporariamente e duas em flagrante ; por traficar as armas e projéteis de alto poder destrutivo no mercado negro de Brasília.
Investigadores também localizaram cerca de 300 projéteis, entre eles de calibre de metralhadora .30, .50, além de outras de uso restrito e 9mm. A polícia manteve os nomes dos investigados sob sigilo. Entre eles, está um criminoso de São Paulo que pode ter relação com uma organização paulista de crime organizado. Em 2017, esse mesmo homem movimentou R$ 10 milhões anualmente e também transferiu R$ 60 mil a um comparsa, o que chamou atenção dos policiais que começaram a monitorá-lo.
Ele também é suspeito de estar ligado a casas clandestinas de apostas e de jogos de azar, mas se identificou como funcionário de uma loja de sapatos em São Paulo. As prisões aconteceram na quinta-feira, no Distrito Federal, Entorno e em São Paulo.
A operação intitulada Vulcano foi deflagrada por policiais da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Draco), ligada à Coordenação Especial de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado, aos Crimes contra a Administração Pública e aos Crimes contra a Ordem Tributária (Cecor). Contou com o apoio também da Divisão de Operações Especiais (DOE).
Segundo o diretor da Draco, delegado Adriano Valente, colecionadores são investigados como possíveis fornecedores de armas aos criminosos. ;Como essas pessoas têm licença para calibres grossos, alguns fazem uso de forma ilegal para comercializá-los no mercado negro, fazendo chegar às mãos de criminosos;, explicou Valente. O coordenador da Cecor, delegado Fernando Cesar Costa, reforçou que parte desses armamentos alimentam quadrilhas especializadas. ;Nessa operação, encontramos pelo menos uma metralhadora calibre 30;, reforçou.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação