Cidades

Polícia investiga estupro de funcionária do Ministério dos Direitos Humanos

A Delegacia de Atendimento à Mulher investigará a denúncia e o ministério afirmou que também acompanhará o caso

Sarah Peres - Especial para o Correio
postado em 25/07/2018 18:13
Fachada da Deam
A Polícia Civil do Distrito Federal apura se uma funcionária terceirizada do Ministério dos Direitos Humanos (MDH) foi vítima de estupro ou assédio sexual dentro do ambiente de trabalho. O crime teria acontecido no edifício Parque Cidade Corporate, na Asa Sul, onde funciona a secretaria onde a jovem trabalha.

Gestores no MDH tiveram conhecimento do caso na tarde desta quarta-feira (25/7), e encaminharam a informação à Central de atendimento à Mulher, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), pelo 180. A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) investigará a ocorrência.
Agentes da Deam compareceram ao prédio para colher as primeiras informações. A Divisão de Comunicação da PCDF afirmou que todos os envolvidos foram encaminhados para a unidade especializada em atendimento à violência contra a mulher para que prestassem depoimentos. "Por tratar-se de ocorrência sigilosa, não poderemos passar maiores informações. No momento oportuno a autoridade policial irá se manifestar", disse, por meio de nota.
O Correio foi recebido por uma comissão de cinco pessoas do MDH. Depois de 40 minutos de conversa, eles decidiram que a assessoria de imprensa encaminharia uma nota. O texto se limitou a dizer que o ministro Gustavo Rocha mobilizou o Ministério Público (MP) para o acompanhamento da investigação do crime. A pasta também acrescentou que a prioridade é a vítima e, por se tratar de uma denúncia sigilosa, não divulgaria mais informações sobre o caso.

Não há informações se a mulher será afastada das atividades no ministério até o fim do inquérito policial ou se o suspeito de ter cometido o crime também trabalha no local.

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