Cidades

Morador do DF fatura R$ 6 mil ao comer 2kg de hambúrguer em desafio

Ricardo Corbucci venceu a 3ª Batalha dos Monstros, concurso promovido por uma hamburgueria da capital amapaense, em que precisava comer cinco hambúrgueres, de 400g, cada, em dez minutos

Fernando Jordão
postado em 31/07/2018 19:58
Ricardo Corbucci participa de desafio de hambúrguer em Macapá (AP)
Imagine ganhar R$ 6 mil para comer hambúrgueres. Um morador do Lago Norte viajou quase 2 mil quilômetros e foi até Macapá (AP) para conseguir essa façanha. Mas não foi algo tão simples assim. O analista de sistemas Ricardo Corbucci, de 31 anos, precisou comer cinco hambúrgueres gigantes ; de 400g, cada, totalizando 2 Kg ; em menos de dez minutos.

Corbucci venceu a 3; Batalha dos Monstros, concurso promovido por uma hamburgueria da capital amapaense. Cabe destacar que, em três anos de existência, ninguém havia conseguido completar a prova no tempo exigido. Para conquistar o prêmio, o analista de sistemas superou outros nove concorrentes e devorou os cinco sanduíches em oito minutos e 29 segundos. Tudo foi documentado e publicado no canal que ele mantém no YouTube.

"Foi uma experiência incrível. Não imaginei que teria tanta gente torcendo. Me senti muito bem. Estava nervoso, mas confiante. Como faço vários desafios, sei a minha capacidade e a minha velocidade", relatou ao Correio. Aliás, foi exatamente por já ter experiência em outros desafios do gênero que Corbucci ficou sabendo da competição em Macapá. "As pessoas ficam me mandando desafios. No ano passado eu recebi esse no dia que estava acontecendo. Desde então, eu fiquei sondando o Instagram da empresa para saber se teria uma próxima edição", lembra.
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Hoje com quase 500 mil inscritos e mais de 37 milhões de visualizações o canal do paulista que mora no DF desde os 7 anos começou sem muita pretensão. "Sempre comi bastante. Tinha um desafio aqui em Brasília de comer três litros de açaí em 30 minutos e ninguém conseguia. Fui tentar e, na época, nem sabia me preparar. Só fiquei com bastante fome e deu certo. Fiz em oito minutos", conta. "Nunca pensei que fosse fazer isso [gravar vídeos]. Fui pesquisar e comecei a achar alguns canais estrangeiros que as pessoas gostavam muito. Mas no Brasil não tinha nada. Achei outro desafio em Brasília, tentei e, quando vi, já estava gravando", acrescenta.

Apesar de não ter visto nenhum vídeo seu viralizar ; "eu sempre postava e crescia um pouquinho" ;, Corbucci considera como divisora de águas a gravação em que aparece comendo uma pizza gigante no Rio de Janeiro: "À época, eu estava com 500 inscritos e eles faziam uma live do desafio que costumava dar ums três mil pessoas. Fui para lá e, assim que eu terminei, já estava com mil inscritos". Depois disso, o analista de sistemas seguiu percorrendo o Brasil em busca dessas competições. Nenhuma delas, no entanto, lhe rendeu tanto dinheiro quanto a de Macapá (pelo menos até o momento).

Os vídeos são postados no canal Corbucci Eats todas as quintas-feiras. A periodicidade espaçada tem explicações: a primeira é não enjoar o público, já que, segundo o autor, o conteúdo é "bem específico". A segunda, mais óbvia, é manter a saúde do próprio YouTuber. "Eu posto vídeo num dia da semana e os outros eu uso para emagrecer", diz. A preparação, inclusive, é um ponto fundamental para que consiga atingir os objetivos. Antes de participar das competições, ele chega a ficar 18 horas em jejum e tenta manter a ansiedade afastada. "O psicológico influencia bastante, porque o apetite tá muito ligado à ansiedade. Você tem que vencer antes de começar", define.

O próximo desafio já está marcado para domingo (5/8), em Anápolis (GO), em um concurso de pamonha que ele mesmo ajudou a organizar. Se você ficou com água na boca, saiba: Corbucci afirma que, durante os desafios, como era de se esperar, sequer consegue sentir o sabor dos alimentos. Apesar disso, ele garante que "a comida estar boa faz toda a diferença". Sobre o prato favorito, o analista de sistemas diz gostar de tudo, mas revela uma preferência por comidas japonesas. Ele diz já ter participado de concursos de comidas nipônicas, mas não ganhou dinheiro como com os hambúrgueres. Fica a sugestão para quem quiser desafiá-lo.

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