Cidades

GDF lança edital para recuperar viaduto da Galeria dos Estados

Viaduto da Galeria dos Estados desabou há seis meses soterrando quatro veículos e destruindo parte de um restaurante. Não houve vítimas.

Alan Rios
postado em 03/08/2018 09:16

Breno Fortes/CB/D.A PressSeis meses após a queda do viaduto da Galeria dos Estados, o Governo do Distrito Federal lançou o edital para a recuperação e reconstrução da estrutura situada entre os setores Comercial e Bancário Sul, na área central de Brasília. A obra está estimada em R$ 12.866.010,01, conforme publicado na edição desta sexta-feira (3/8), no Diário Oficial do Distrito Federal.

O documento também prevê a recuperação de passarelas, pontes e viadutos em rodovias distritais sob a responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). A empresa que ganhar o contrato deverá finalizar as obras em até cinco meses.

Na segunda-feira (6/8) completa seis meses que parte da estrutura desabou abrindo uma cratera em duas pistas do Eixão Sul. Blocos de concreto caíram sobre os carros que estavam estacionados embaixo do viaduto. No dia do acidente, o receio era o de que houvesse vítima, uma vez que aconteceu na hora do almoço, período de grande movimentação de veículos e de pessoas. Porém, só houve danos materiais.

As obras devem ficar prontas em 12 meses. A primeira solução para o problema deve vir em dezembro de 2018, em perspectivas otimistas. Esse é o mês de previsão da conclusão das obras de reconstrução do viaduto do Eixão, uma parte do prejuízo total. Já a reconstrução completa, que envolve ainda a acessibilidade da Galeria, só deve ser finalizada em agosto de 2019.

Sérgio Sampaio, Secretário a Casa Civil, explica: "Temos duas coisas, a recuperação do viaduto que caiu, com seus adjacentes, de 194 metros, e temos a recuperação da Galeria dos Estados como um todo, são duas licitações distintas".

A obra da Galeria está com licitações em andamento, com quatro empresas autorizadas a disputar a reconstrução. Já o viaduto do Eixão exige mais paciência do brasiliense, pois envolve uma área ainda maior do que a Ponte do Bragueto e levantou uma série de debates entre os órgãos envolvidos na recuperação.

"O problema afligiu bastante a população do DF e tivemos diversas fases para achar uma solução. Participaram UnB, Clube de Engenharia, Crea, DER, Novacap e outras instituições, que tentavam definir qual o melhor encaminhamento. Tivemos uma convergência entre várias partes proposta, só a UnB que não concordou muito com as decisões", disse o Secretário.

A Universidade de Brasília não recomendava uma reconstrução na área, mas sim uma demolição completa do viaduto para que fosse construído novamente.

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