Cidades

Rosso oficializa candidatura ao GDF em convenção do PSD

O pastor Egmar Tavares (PRB) será o vice. Cristovam Buarque (PPS) e Fernando Marques (Solidariedade) disputarão um lugar no Senado

Alexandre de Paula
postado em 04/08/2018 10:44
Convenção do PSD-DF oficializa candidatura de Rogério Rosso ao Buriti
Em evento com ares de celebração no ginásio Serejinho (em Taguatinga), na manhã deste sábado (4/8), o deputado federal Rogério Rosso (PSD) oficializou a candidatura ao Palácio do Buriti. Com bandeiras, tambores e apitos, apoiadores lotaram o local e transformaram a convenção em festa de campanha. Com ginásio lotado, foi instalado um telão na parte externa do local para que mais apoiadores do grupo acompanhassem a convenção e as falas de liderenças. Segundo os organizadores, 13 mil pessoas circulam pelo evento.

Na chegada, cercado por apoiadores, Rosso destacou as áreas que pretende priorizar caso seja eleito. "Nosso foco são medidas para resgatar o DF, temos recursos para isso. Para investir em geração de empregos, saúde, segurança pública e no servidor. Portanto é fazer exatamente ao contrário do que está sendo feito", disse.
Ele aproveitou o evento para refazer promessas na área de segurança pública. Ele disse que pedirá ajuda ao Planalto para garantir aumento para servidores da área e paridade do salário da Polícia Civil com a Polícia Federal como um dos primeiros atos de governo, se for eleito.

A convenção conjunta entre PSD e PRB sacramentou a composição da chapa majoritária do grupo, que conta também com PPS, Solidariedade, Podemos e PSC. O pastor Egmar Tavares (PRB) será o vice. Cristovam Buarque (PPS) e Fernando Marques (Solidariedade) disputarão um lugar no Senado.

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, participou do evento. Ele minimizou a saída do PSDB, de Izalci Lucas, do grupo e elogiou Rosso. "A gente tenta sempre andar junto com partidos amigos. Em Brasília, não foi possível, mas tenho a plena convicção que o PSD tem o melhor candidato com Rogério Rosso", afirmou.
O vice-presidente do Podemos, Rivalmir Fonseca, lembrou que a trajetória de Rosso começou ao lado do ex-governador Joaquim Roriz, que faz aniversário hoje. Ele puxou um canto de parabéns para Roriz. "Você, Rosso, é herdeiro do maior líder político do Distrito Federal, que é Joaquim Roriz", afirmou. A família Roriz, no entanto, apoia a chapa encabeçada por Eliana Pedrosa (Pros).
"Vamos colocar todas as nossas forças na rua para ajudar Rosso. Temos um desafio muito grande. A situação do DF é caótica. Nós, que temos andado, estamos vendo. Rollemberg prometeu, prometeu e nada cumpriu. O que faltou em Rollemberg foi diálogo, a conversa. Sabemos que você não será assim, Rosso", disse o distrital Júlio César (PRB).
O senador Cristovam Buarque, candidato a reeleição, não economizou elogios à candidatura de Rosso. "Digam por aí que eu estou com Rogério Rosso porque Brasília tem jeito, mas precisa de alguém que dê jeito nela. E Rosso é capaz de fazer Brasília ter jeito de novo", afirmou.
O candidato a vice, pastor Egmar Tavares (PRB), criticou a atual gestão do GDF. "Foram criadas ervas-daninhas em Brasília, mas as enxadas já estão amoladas, porque Brasília não merece isso, não merece esse governo atual. A esperança voltou", discursou.

Não prentendia se candidatar

Rosso quebrou o protocolo e desceu do palanque para discursar ao lado do público. "Nossa coligação não tem ódio. Foi criada por pessoas inteligentes e preparadas para resgatar Distrito Federal."

Na fala, ele destacou que, a princípio, não pretendia disputar o GDF. "Nós não começamos essa coligação com a minha pré-candidatura ao GDF. Na construção dessa coligação, as circunstâncias fizeram que estivéssemos aqui hoje."

Ele também saiu em defesa do serviço público, que deve ser uma das bandeiras de sua campanha. "Já imaginou se faltar minério em Minas? Se faltar água em São Paulo? E se faltar servidor público em Brasília?", disse. "Nosso inimigo é o desemprego, é a falta de saúde de qualidade, é a falta de segurança pública", completou.

Candidaturas proporcionais e alianças

A coligação ainda está aberta para alianças com outros partidos, desde que não haja mudanças na chapa majoritária. "O PSD tem apenas um veto e essa recusa é a Rodrigo Rollemberg. Estamos abertos para outras siglas", disse Renato Santana.
Para as candidaturas proporcionais, o grupo fará um chapão para a disputa pela Câmara dos Deputados. O vice-governador Renato Santana (PSD) e o distrital Júlio César (PRB) são dois dos principais nomes da composição .Para a Câmara Legislativa, devem ser feitas algumas coligações, que ainda vão ser definidas, entre os partidos aliados.

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