Cidades

Quase três meses após morte de colaborador do Correio, ninguém foi preso

Rubens Bonfim Leal, 35 anos, foi encontrado morto em maio, dentro de um quarto de motel do Núcleo Bandeirante

Alan Rios
postado em 08/08/2018 16:27
Velório e enterro do colaborador do Correio Braziliense ocorrera, em 15 de maio Na próxima segunda-feira (13/8) completará três meses desde o assassinato de Rubens Bonfim Leal, colaborador do Correio, de 35 anos. Até hoje, ninguém foi preso pelo crime. A vítima foi encontrada morta, em 13 de maio, dentro de um quarto de motel do Núcleo Bandeirante.

Segundo a Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom), "as investigações ainda estão em curso". O caso é apurado pela 11; Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante), que divulgou, em 22 de maio, imagens que mostram o suspeito do assassinato caminhando pela rua, minutos após a brutalidade. O vídeo da câmera de segurança não mostra claramente o rosto do suspeito, e a polícia não comenta se o indivíduo teve ou não a identidade descoberta.
A família de Rubens chegou a acusar funcionários do Paradise Vegas, local do crime, de omissão, já que eles não atenderam os pedidos de socorro nem checaram a segurança da vítima após a tentativa de fuga do suspeito. Meses após o assassinato, nenhuma providência legal foi tomada, contra o criminoso ou contra o estabelecimento.

Relembre o crime

Rubens Bonfim Leal tinha 35 anos: morte sob investigação O crime tem muitos pontos em aberto. O que se sabe até agora é que o suspeito teria entre 20 e 22 anos, entrou no motel com Rubens às 7h45 e, pouco tempo depois, uma camareira ouviu gritos de socorro vindos do quarto em que ambos estavam, às 8h30. O assassino tentou sair do estabelecimento em seguida, no carro do revisor de textos do Correio, mas os funcionários do Paradise Vegas Motel não autorizaram a saída dele sozinho.

Nesse momento, o suspeito subiu de volta para a suíte e tentou se passar por Rubens, ao telefone, mas, novamente, não conseguiu autorização para deixar o local. Após essa segunda tentativa, o suspeito fugiu, pulando o muro do motel. O crime só foi percebido pelos funcionários do motel às 16h, quando acabou o horário de permanência no quarto.

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