Alan Rios
postado em 08/08/2018 16:27
Na próxima segunda-feira (13/8) completará três meses desde o assassinato de Rubens Bonfim Leal, colaborador do Correio, de 35 anos. Até hoje, ninguém foi preso pelo crime. A vítima foi encontrada morta, em 13 de maio, dentro de um quarto de motel do Núcleo Bandeirante.
Segundo a Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom), "as investigações ainda estão em curso". O caso é apurado pela 11; Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante), que divulgou, em 22 de maio, imagens que mostram o suspeito do assassinato caminhando pela rua, minutos após a brutalidade. O vídeo da câmera de segurança não mostra claramente o rosto do suspeito, e a polícia não comenta se o indivíduo teve ou não a identidade descoberta.
A família de Rubens chegou a acusar funcionários do Paradise Vegas, local do crime, de omissão, já que eles não atenderam os pedidos de socorro nem checaram a segurança da vítima após a tentativa de fuga do suspeito. Meses após o assassinato, nenhuma providência legal foi tomada, contra o criminoso ou contra o estabelecimento.
Relembre o crime
O crime tem muitos pontos em aberto. O que se sabe até agora é que o suspeito teria entre 20 e 22 anos, entrou no motel com Rubens às 7h45 e, pouco tempo depois, uma camareira ouviu gritos de socorro vindos do quarto em que ambos estavam, às 8h30. O assassino tentou sair do estabelecimento em seguida, no carro do revisor de textos do Correio, mas os funcionários do Paradise Vegas Motel não autorizaram a saída dele sozinho.
Nesse momento, o suspeito subiu de volta para a suíte e tentou se passar por Rubens, ao telefone, mas, novamente, não conseguiu autorização para deixar o local. Após essa segunda tentativa, o suspeito fugiu, pulando o muro do motel. O crime só foi percebido pelos funcionários do motel às 16h, quando acabou o horário de permanência no quarto.