Marlene Gomes - Especial para o Correio
postado em 27/08/2018 12:59
A volta para casa nesta segunda-feira (27/8) não deve ser tão tumultuada quanto o início da manhã, quando funcionários da empresa São José realizaram uma paralisação-relâmpago, deixando cerca de 200 mil usuários sem transporte entre as 4h e as 6h. Representantes do Sindicato dos Rodoviários afirmaram ao Correio que não há possibilidade de o protesto se repetir nesta tarde nem em qualquer outro dia desta semana.
A paralisação desta manhã se concentrou nas linhas que atendem o Recanto das Emas, Vicente Pires, Ceilândia, Samambaia, Brazlândia e Taguatinga, algumas com trajetos que incluem a Asa Norte e Asa Sul, gerando, assim, reflexos em quase todo o Distrito Federal. Ao todo, 390 ônibus deixaram de sair das garagens no horário previsto, .
De acordo com o sindicato, os funcionários da São José reivindicam o conserto de veículos quebrados; a manutenção e limpeza da frota; ajustes da escala de trabalho, que estaria irregular; e contratação de funcionários que faziam parte de uma cooperativa assumida recentemente pela empresa.
"Há um descaso da empresa em solucionar os problemas. A direção da São José comparece às reuniões, fica ciente das reivindicações e promete que vai resolver, mas quando é perguntada se tudo já está solucionado, não dá nem resposta", afirma o diretor-geral do Sindicato dos Rodoviários, José Wilson Cabral Filho.
Nova reunião esta tarde
Cabral Filho diz também que os problemas foram comunicados à Secretaria de Mobilidade Social. Uma nova reunião será realizada entre o sindicato e a direção da São José, na garagem do Recanto das Emas, para que se encontre uma solução para o impasse.
O Correio entrou em contato com a São José para que ela se pronunciasse sobre as alegações do sindicato, mas não obteve resposta até a última atualização desta matéria. Mais cedo, no começo da manhã, pelo movimento.