Cidades

Polícia Civil amplia ações de repressão a crimes em Ceilândia

Conhecida pela disputa entre gangues, a região do Setor O contabiliza inúmeros casos de homicídios

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 28/08/2018 13:11
24ª DP realizada diligências para reprimir ocorrência de crimes relacionados à disputa de gangues, em Ceilândia
A Polícia Civil (PCDF) cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão na QNO 19, Setor O, no último domingo e segunda-feira. Um jovem de 14 anos foi apreendido por atos infracionais análogos ao tráfico de drogas e furto e dois homens foram presos em flagrante. Um deles, de 41 anos, por receptação, portando um celular roubado e o outro, 49 anos, por porte ilegal de arma de fogo. O último foi autuado por meio de uma denúncia de violência doméstica realizada pela companheira, os agentes encontraram uma espingarda calibre 20, na casa do acusado. Além do cumprimento dos mandados, os policiais localizaram uma porção de maconha escondida, durante a varredura da área.

Guerra de gangues

Na mesma operação, os agentes da 24; Delegacia de Polícia prenderam pessoas envolvidas com grupos criminosos. Um rapaz, 21, envolvido com o homicídio de Cristian Henrique Nogueira de Lima, 17, jogador de futebol amador, que foi morto a tiros no campo sintético da QNO 17. A vítima estava acompanhada da irmã, de 12 anos e não resistiu aos ferimentos dos quatro disparos e morreu no local. No mesmo dia, integrantes da gangue rival mataram Maria Eduarda Rodrigues de Amorim, de 5 anos e feriram o seu irmão, Marcos André Rodrigues de Amorim, 19. Ambos foram surpreendidos em casa e alvejados a tiros, em maio deste ano.

A guerra entre gangues na região é motivada pela disputa de ponto de venda de drogas. Segundo informações da 24; DP, a briga entre os integrantes dos grupos criminosos das QNO;s 17 e 18 é antiga, existe há cerca de 10 anos. Durante a ação de domingo (26), os envolvidos no caso Maria Eduarda foram presos. Todos os acusados com mais de 18 anos foram recolhidos ao cárcere da PCDF, os adolescentes foram encaminhados à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).

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