Luiz Calcagno
postado em 11/09/2018 14:56
Caso seja eleita, a professora Fátima Sousa (PSol) terá como meta prioritária a criação de equipes para o programa Saúde em Casa como forma de melhorar a atenção primária à saúde e diminuir o fluxo de pacientes nos hospitais. Em entrevista ao programa CB.Poder, parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília, na tarde desta terça-feira (11/9), Fátima criticou seus adversários na corrida ao Buriti e disse crer que estará no segundo turno.
Fátima Sousa afirmou, entre outras coisas, ser conhecida por apresentar propostas "concretas e não radicais". Ela também destacou a necessidade de um diálogo entre o Governo do Distrito Federal e o governo de Goiás para melhorar a atenção básica à saúde nos municípios do Entorno e, dessa forma, desafogar ainda mais a rede local.
"O problema é não investir na atenção básica, em uma rede integrada. Os governos que fazem isso abrem a possibilidade de o setor privado ocupar um espaço que é responsabilidade constitucional do GDF. Eu queria estar discutindo aqui a formação dos profissionais de saúde, a satisfação da sociedade. Mas o DF tem um atraso fundamental de uma agenda que é vital para a população", argumentou.
Adversários
Quando os entrevistados entraram no tema emprego, a candidata questionou o argumento de falta de dinheiro do atual governo. "Quem nos diz que é verdade que o governo não tem dinheiro? O discurso é que estavam no aperto da Lei de Responsabilidade Fiscal. Como é que devolveram R$ 330 milhões ao Ministério da Saúde? O governo bom começa a administrar desde o 1; dia. Eu votei no Rollemberg. Mas olha a rejeição dele. Se ele vai para o 2; turno, vai perder para a velha política", alertou.
Nesse ponto da conversa, questionada sobre em quem ela votaria caso não disputasse o 2; turno, Fátima disse que não declararia esse voto, pois ainda estaria no páreo para chefe do executivo da capital. "Eu vou estar no segundo turno. Por isso não apoiarei o Rollemberg. Temos que promover esse caminho", defendeu.