Cidades

Assassinato do redator do Correio Rubens Leal continua sem respostas

Apesar do autor estar foragido, a Polícia Civil continua empenhada nas investigações. Provas colhidas no local podem indicar o autor do crime

Bruna Lima - Especial para o Correio
postado em 13/09/2018 21:50
Rubens Bonfim Leal, 35 anos, foi encontrado morto em 13 de mais de 2018
Quatro meses após o brutal assassinato do colaborador do Correio Rubens Bonfim Leal, 35 anos, o criminoso continua foragido, mesmo após a divulgação um vídeo, gravado por câmeras de segurança e mostrando o suposto suspeito. O revisor de texto foi encontrado morto dentro de um quarto de motel do Núcleo Bandeirante, em 13 de maio.

A Polícia Civil continua com as apurações. "Desde o dias dos fatos, dezenas de diligências foram realizadas. Elementos colhidos no local, que não podem ser divulgados, podem levar à autoria", informou a corporação. Os investigadores acreditam que o autor era pessoa desconhecida da vítima, o que tem dificultado as buscas.

Em 22 de maio, os investigadores divulgaram um vídeo que mostra o suspeito, minutos após o crime, caminhando em uma rua próximo ao motel. O homem saiu andando do estabelecimento após ter a liberação negada duas vezes por parte dos funcionários do local. No dia, o revisor chegou ao local às 7h45, acompanhado pelo jovem, que, segundo a Polícia Militar, teria entre 20 e 22 anos. Pouco tempo depois, às 8h30, segundo apuração da polícia, uma camareira escutou pedidos de socorro vindos da suíte em que Rubens estava.
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O jovem tentou deixar o motel no carro de Rubens, alegando que iria à farmácia comprar um remédio para o revisor. Após a saída não ter sido autorizada, ele voltou para o quarto e tentou se passar pela vítima, mas não obteve sucesso. Neste momento, ele teria pulado o muro do local e fugido.
Dentro do veículo de Rubens, apreendido no dia do crime, foi encontrado uma bicicleta, que pertenceria ao suspeito. Tanto o veículo quanto a bicicleta passariam por perícias, para buscar impressões digitais que pudessem identificar os suspeitos. A investigação ainda não divulgou o resultado dessa análise.

A PCDF pede para que qualquer informação a respeito do caso seja repassada pelo disque-denúncia (197).

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