Cidades

Policial civil é detido após ameaçar esposa com arma na Asa Sul

Brigas começaram em um bar do Setor Bancário Sul, onde o policial estava com a esposa e é investigado por agredi-la. Duas testemunhas disseram que ele ainda as ameaçou com a arma

Alan Rios
postado em 14/09/2018 09:20
5ª Delegacia de Polícia investiga o caso
Um policial civil de 33 anos foi preso pela Polícia Militar após confusão em um bar do Setor Bancário Sul, na madrugada desta sexta-feira (14/9). O homem teria agredido a esposa e ameaçado outras duas mulheres com sua arma, segundo denúncia de uma pessoa anônima ao 190. A PM deu voz de prisão ao civil e ele resistiu à abordagem, mas acabou detido e levado para a 5; DP (Asa Norte).

Segundo o Centro de Comunicação Social da PMDF, testemunhas disseram que o acusado agrediu a mulher e uma amiga dela, continuando as agressões no carro do casal. Quando os militares chegaram ao local, o homem já havia saído, mas foi localizado na altura da via S3 junto a uma viatura do exército, que viu a mulher cair do carro e realizou a abordagem.

A PM ainda informou que, quando eles chegaram, o homem sacou a arma, disse que era policial civil e acabou tentando fugir, mas foi convencido a se entregar. Ele foi então "contido e algemado, pois estava transtornado", de acordo com o Centro de Comunicação.

A suspeita de agressão à mulher aumenta pelo fato dela ter sido ferida e encaminhada ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Em depoimento, ela negou ter sido vítima de violência do marido, mas não conseguiu explicar como tudo aconteceu. Segundo a Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom), ela "se recorda apenas de ter ido ao bar com seu marido e em seguida ter sido acordada já no hospital".

[SAIBAMAIS]Na delegacia, prestaram depoimento ainda outras duas mulheres, que estavam no estacionamento do bar e acusaram o policial de usar o revólver para as intimidar. O policial foi detido pelas ameaças e resistência à prisão, mas acabou liberado após assinar o Termo de Compromisso de Comparecimento. Na ocorrência, consta também a apuração da violência doméstica.
A mulher foi encaminhada ao Instituto de Medicina Legal (IML) para exames e, segundos as investigações da Polícia Civil, "não há elementos suficientes, no momento, para avaliá-la, mesmo porque a vítima de nada se recorda e não há lesões aparentes".

* O nome dos envolvidos foi omitido para preservar a identidade da vítima

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