Com 3,8% das intenções de voto, segundo levantamento encomendado pelo Correio, o candidato ao GDF Alexandre Guerra (Novo) afirma "ter fé" de que chegará ao segundo turno para o Buriti. Em entrevista ao CB Poder, programa do jornal em parceria com a TV Brasília, na tarde desta terça-feira (18/9), o candidato defendeu diminuição de custos no governo, incentivo ao empreendedor, e o combater às "velhas políticas" do governo.
"Quem está fazendo diferente? Praticando atos diferentes? Os outros (candidatos) são todos iguais. Todos conectados. A gente vive um sistema", afirmou Guerra. Questionado sobre a porcentagem, Guerra disse "não acreditar nas pesquisas". Sobre o que pretenderia fazer, caso não ganhasse as eleições, o candidato respondeu que a "única opção" é ser governador. "É fé no caminho que a gente está levando. Tenho fé de que vamos conseguir chegar no segundo turno, e ao chegar lá, ganhar. A cidade precisa. Não dá para esperar mais quatro anos", afirmou. "Se não acreditam nisso, vão se surpreender. Eu estou vendo que Novo está crescendo. Eu acho um absurdo o Ibaneis (MDB) dizer que é novo na política, sendo que está dentro de um partido cheio de corrupção", completou.
Na área econômica, o candidato do Novo defende incentivo a grandes empresas, e investir no pequeno comercial "que, em sua maioria, é o que mais emprega". Sobre a integração das polícias, Guerra acredita que cada uma tem o próprio papel. No caso da Polícia Civil, investigar, e a Militar, o trabalho ostensivo. "O que tem que juntar os dois? O sistema de dados, claro. O cidadão tem direito a isso", disse.
Sobre o Instituto Hospital de Base, Guerra disse que é necessário avaliar o resultado. "A avaliação do resultado no número de cirurgias e leitos são incríveis. Há falhas que precisam ser corrigidas, mas fazer promessa de acabar com ele só para ganhar voto é exatamente a política que a gente combate", criticou.
A desobstrução da Orla do Lago Paranoá também foi criticada pelo candidato. Essa é ação mais defendida pelo atual governo de Brasília. "Acho um absurdo o jeito que foi feito. Fazer isso sem colocar nada em contrapartida. Está tudo abandonado, virou ponto de drogas. Se fosse feito de forma planejada, eu poderia ser a favor", afirmou.