Cidades

Em entrevista, Cristovam fala sobre aborto e reforma da Previdência

Com 23% das intenções de voto no Distrito Federal, o candidato ao Senado falou sobre a "obsessão" pela educação e futuros projetos de lei

postado em 25/09/2018 17:29

Questionado sobre um grande projeto, Cristovam disse ter vários que ainda não foram apresentados e destacou a necessidade de um político focado na educação para transformar o país

Em entrevista ao Correio Braziliense na tarde desta terça-feira (25/9), o senador Cristovam Buarque (PPS) e candidato ao segundo mandato, com 23% das intenções de voto, explicou porque acredita que deve se manter por mais oito anos como representante da capital do país na casa legislativa. Ele citou projetos como adoção de escolas municipais pelo governo federal e a ;obsessão; pela educação. Se disse a favor de diminuir a maioridade penal em crimes hediondos e, ao falar sobre aborto, procurou um terreno confortável. Ele se disse de acordo com as definições do Supremo Tribunal Federal (STF).

A conversa durou pouco mais de 21 minutos. O senador, candidato à reeleição, começou destacando que é o legislador com mais leis já aprovadas desde a Constituição de 1988. Questionado sobre um grande projeto de lei, ele disse que tem vários que ainda não foram apresentados e destacou a necessidade de um político focado na educação para transformar o país.

"Não tenho um seguidor para continuar com a obsessão com a educação, o compromisso radical com a democracia, combinado com a busca da eficiência econômica, justiça social construída nessa eficiência e baseada em educação de qualidade para todos", comprometeu-se.

Sobre outro tema espinhoso, a reforma da previdência, Cristovam disse que é necessário pensar em mudanças focadas em 150 anos no futuro. "Vou votar trazendo uma reforma que quebre privilégios e que garanta sustentabilidade. Temos que pensar em um sistema previdenciário que atenda os meninos que estão nascendo hoje. Sou progressista. E progressismo é fazer reforma. Desde que democraticamente, a serviço do povo, com responsabilidade e sustentabilidade ambiental e fiscal. Reforma a favor do povo daqui a 150 anos. Não pode ser uma aposentadoria pra hoje".

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