Augusto Fernandes
postado em 26/09/2018 16:10
Candidato a chefe do Executivo local, Rogério Rosso (PSD) disse, nesta quarta-feira (26/9), em entrevista ao programa CB.Poder ; parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília ;, que as pesquisas de intenção de voto para governador do Distrito Federal não demonstram a realidade e que em 7 de outubro, data do primeiro turno das eleições, "muitos institutos de pesquisa serão desqualificados".
"Todos os candidatos têm as suas próprias pesquisas, que são feitas diariamente, quando eles saem a campo. A partir desses levantamentos, sabemos os locais onde cada candidato está melhor ou pior. Está evidente que essa pesquisa (encomendada pelo Correio Braziliense e realizada pelo Instituto Opinião Política) não reflete o que acontece nas ruas. Quando os levantamentos são feitos em determinadas regiões, a chance de existirem problemas é grande", apontou.
[SAIBAMAIS]No levantamento criticado por Rosso, feito entre 21 e 24 de setembro, o deputado federal aparece atrás de Eliana Pedrosa (Pros), Ibaneis Rocha (MDB), Alberto Fraga (DEM) e Rodrigo Rollemberg (PSB) caso as eleições acontecessem hoje, com apenas 8,4% das intenções de votos. "No meu próprio levantamento, estou tecnicamente empatado com o primeiro e o segundo colocado. Há um crescimento forte da nossa candidatura. Portanto, tenho certeza de que as eleições deste ano significarão o maior vexame dos institutos de pesquisa de Brasília", destacou.
A redução do tempo da campanha eleitoral de noventa para 45 dias, na visão de Rosso, deixou os eleitores indecisos. Segundo ele, muitos ainda estão definindo em quem votar, o que pode fazer a diferença no dia da votação. "Tem bastante gente indecisa, e que só começou a definir o seu voto nos últimos dias. Está sendo algo atípico. Não apenas pelo tempo, mas também pela quantidade de candidatos", comentou.
A menos de duas semanas para a votação, Rosso disse que apostará no corpo a corpo nos seus últimos dias de campanha. "Continuarei fazendo o que eu sempre faço: acordar cedo, ir para as cidades, conversar com as pessoas e ouvir o que elas têm a dizer. Quero apresentar as minhas propostas e explicar quais são os custos, de onde virão os recursos, quantas pessoas serão beneficiadas e em quanto tempo cada projeto será executado", explicou.