Cidades

Brigadeiro Átila Maia (PRTB) se coloca contra o armamento da população

Questionado sobre o motivo de se candidatar pela primeira vez, justamente ao Senado, ele falou em "intervenção do bem"

postado em 26/09/2018 18:42

Embora seja um candidato alinhado ao presidenciável Jair Messias Bolsonaro, ele se manifestou contrário ao armamento da população e à redução da maioridade penal

Mudar as leis eleitorais do país, essa foi a primeira proposta do brigadeiro Átila Maia (PRTB), candidato ao Senado Federal, em entrevista ao Correio. ;Como um partido tem direito a mais dinheiro e espaço na TV que outro? É como um concurso em que uma pessoa começa com nove pontos e, os demais, com zero;, criticou. Questionado sobre o motivo de se candidatar pela primeira vez justamente à casa legislativa, ele falou sobre o impeachment de Dilma Rousseff. ;Tivemos várias manifestações e o povo pediu intervenção militar. Colocamos nosso nome à disposição para fazer a intervenção do bem, democraticamente;, afirmou.

Embora seja um candidato alinhado ao presidenciável Jair Messias Bolsonaro, ele se manifestou contrário a temas como armamento da população e redução da maioridade penal. ;Neste aspecto, eu e nosso candidato à presidência pensamos diferentes. Sou contra o armamento. Não vejo necessidade. O estado tem que atuar e fazer com que as pessoas possam viver em paz. Quem tem que estar armado é a polícia;, disse. Também se disse contrário ao aborto, mas se colocou como ;legalista; e, por isso, favorável às determinações do Supremo Tribunal Federal (STF).

;Sou contra a redução da maioridade e tenho que ter fortes argumentos para defender essa bandeira. Nossos jovens precisam de educação e disciplina nas escolas. A hora que colocarmos isso, e a economia crescer, a dignidade será resgatada. É um tema que tem a ver com educação, economia e trabalho;, opinou. A respeito das reformas da previdência e trabalhista, o militar também se mostrou crítico.

;Não existe déficit na previdência. Há um desvio de dinheiro. Se há alguma reforma, tem que ser feita é no emprego da previdência. A reforma trabalhista tem que ser revista. Precisamos parar com essa mania de mudar a regra do jogo no meio do jogo. Tem que mudar pra frente. Não para trás;, avaliou.

Questionado sobre a ;intervenção do bem;, o candidato se explicou. ;É para elegermos as pessoas do bem. A verdade é que a população não aguenta mais esse descaso com valores éticos, morais, com a família;, afirmou. Sobre o combate à corrupção, disse que atuaria à medida que recebesse as denúncias. ;A medida que recebemos a denúncia, é investigar, apurar, CPI, todos os mecanismos serão utilizados para combater a corrupção que é o câncer desse país;, afirmou.

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