Walder Galvão - Especial para o Correio
postado em 27/09/2018 11:11
Com legado histórico no Distrito Federal, a morte do ex-governador Joaquim Roriz aos 82 anos deixou pesar em Brasília. Autoridades, representantes de entidades e amigos repercutiram o falecimento do político nesta quinta-feira (27/9). Internado desde 24 de agosto na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Brasília, ele não resistiu a complicações no quadro clínico após sofrer uma infecção pulmonar. Roriz passou os últimos momentos de vida ao lado das filhas e da esposa, Weslian Roriz.
Com a morte de Roriz, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, decretou luto de três dias na capital. ;A morte do ex-governador Roriz abala a todos brasilienses que o acolheram e que receberam dele em troca muito trabalho e realizações de toda a ordem;, ressaltou. Além disso, Rollemberg disponibilizou o Palácio do Buriti para os familiares de Roriz, caso optem por realizar o velório no local.
Os candidatos que disputam a chefia do Executivo local também se pronunciaram e cancelaram as agendas previstas para esta quinta.
Complicações
Roriz enfrentava complicações na saúde desde meados de 2013. Em 26 de agosto do ano passado, o político goiano foi submetido à amputação da perna direita, abaixo do joelho, e dedos do pé esquerdo. Mesmo com o procedimento agressivo, ele não percebeu que havia perdido parte do corpo, segundo a esposa Weslian.
Em 1; de fevereiro deste ano, o Correio publicou que Roriz havia sido diagnosticado com ;síndrome demencial, de etiologia mista, Alzheimer e vascular (CID10 F00.2 e F01.09), em estágio grave, com intensa repercussão sobre sua atonomia;. O exame constatou que o ex-governador não tinha compreensão da denúncia de corrupção que pesava contra ele.