A Secretaria de Saúde do Distrito Federal está monitorando a suspeita de três casos de contaminação do vírus H1N1 em uma escola de Ceilândia. De acordo com a direção do Serviço Social do Comércio no Distrito Federal (Sesc/DF), três alunos da unidade contraíram o vírus da gripe na última sexta-feira (28/9). Por enquanto, a pasta não confirma a informação.
"O que existe são apenas rumores. O Sesc ainda não nos notificou nem entrou em contato. Mesmo assim, enviamos uma equipe de investigação até a unidade para coletar provas. Em até três dias teremos alguma informação mais detalhada", disse a subsecretária de Vigilância à Saúde, Maria Beatriz Ruy.
Segundo a escola, os estudantes em questão têm menos de 5 anos de idade. "Se elas tiverem sido vacinadas, provavelmente apresentarão quadro gripal mais leve, incluindo sintomas como febre, mal estar, coriza e dor de garganta, e já estão em casa", disse Maria Beatriz.
[SAIBAMAIS]De acordo com informações da secretaria, desde janeiro foram registrados 67 casos de contaminação por H1N1 no Distrito Federal. Até o momento, seis pessoas morreram em Brasília neste ano em decorrência do vírus.
"No entanto, é importante registrar que o DF não vive, nem nunca viveu, um surto da doença. É claro que o advento da descoberta de um novo vírus pode causar pânico, mas se a população procurar o serviço de saúde para fazer tratamento e tomar as medidas de precaução necessárias, não há motivo de pânico", comentou Maria Beatriz.
A subsecretária ressaltou que a melhor forma de se prevenir contra o vírus é a vacinação. Na campanha deste ano, a pasta conseguiu atingir 97,8% do público alvo (idosos, gestantes, crianças de 6 meses a 5 anos, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, como diabete e hipertensão, professores, profissionais de saúde e detentos).
"É uma vacina sazonal, que não está na rotina do calendário de imunizações. Por isso, é ainda mais importante se atentar às épocas da campanha. Fora do seu período, as nossas orientações são que as pessoas cubram os rostos quando forem espirrar, que lavem as mãos, e mantenham os ambientes limpos e higienizados", recomendou a subsecretária.
A reportagem tentou contato com a escola, mas até a publicação desta matéria, não havia sido atendida.