Cidades

Ingresso da Água Mineral fica mais caro a partir de 1º de novembro

Brasileiros pagarão R$ 14 e estrangeiros, R$ 28. O aumento foi determinado pelo ICMBio, que administra os parques nacionais do país

Erika Manhatys*
postado em 03/10/2018 12:39
ICMBio aumenta o preço do ingresso para o Água Mineral
O Parque Nacional de Brasília, popularmente conhecido como Água Mineral, teve o valor dos ingressos reajustados pelo governo federal. O Instituto Chico Mendes (ICMBio), que administra a unidade de conservação, informou que o reajuste foi colocado em prática nos 16 parques nacionais sob sua administração.

No caso do Distrito Federal, os visitantes brasileiros, que hoje pagam R$ 13 para entrar na Água Mineral, terão de desembolsar R$ 14. Já os estrangeiros, pagarão R$ 28, R$ 2 a mais que o valor vigente. Os novos preços passarão a valer a partir de 1; de novembro.

A entrada de crianças com menos de 12 anos e idosos permanece gratuita. O aumento foi instituído pela Portaria n; 831, publicada em 28 de setembro. Os reajustes do valor de entrada são anuais e obedecem ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), como forma de compensação da inflação vigente.

Peso no bolso

Entendendo que os reajustes são necessários para cobrir os deficits inflacionários, a Associação dos Amigos do Parque Nacional de Brasília (Afam) não critica a medida, apesar de afirmar que o ingresso poderia ter valor mais baixo. A diretora da associação, Junia Lara, sugere que o parque pratique valores que o torne mais inclusivo. ;O preço da entrada não contempla a população baixa renda, apesar de que a Água Mineral tenha problemas orçamentários, o valor deveria ser mais baixo para incluir toda a população brasiliense;, opina.

A diretora também acredita que a mobilização da sociedade é essencial para que novas ações sejam tomadas pelos responsáveis. ;O Parque Nacional é diferente dos demais, porque ele é frequentado pelos próprios moradores de Brasília. Não é um parque turístico, que eventualmente recebe um visitante de fora. Por isso, é importante que a população se mobilize e envolva as autoridades públicas nas questões de lazer da cidade, que são escassas;, afirma Junia.
* Estagiária sob supervisão de Mariana Niederauer

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