Cézar Feitoza - Especial para o Correio
postado em 07/10/2018 07:24
Desde as primeiras horas da manhã, eleitores do Distrito Federal e do Entorno se preparam para o voto. A primeira eleitora a chegar na Escola Estadual Complexo 2, de Planaltina de Goiás, foi Maria Aparecida Rodrigues, 53 anos. A dona de casa esteve no local as 6h15 pensando que a urna seria aberta às 7h. "Vou esperar aqui mesmo, tenho uma viagem daqui a pouco para depois de Trindade (GO). Vou me arrumar logo pra sair mais cedo", conta. "Eu vou votar só pra presidente e um deputado. Não sei nem que são os outros que estão aí, porque a divulgação esse ano foi muito fraca", reclama Maria Aparecida.
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O policial militar Edmilton Campos, 50, é o responsável pelo patrulhamento na Escola Estadual Complexo 2, de Planaltina de Goiás. O sargento chegou ao local de voto no sábado (6/10), às 17h, e conta que os arredores da escola estavam limpos. "O pessoal passou e jogou os santinhos aqui no chão de noite", rememora.
No município, o policiamento ficou dividido entre um ou dois militares em cada local de votação e alguns PMs circulando pela cidade, na tentativa de flagrar crimes eleitorais. "A orientação que foi passada pra gente é só flagrante: se pegar os caras, tem que levar pro distrito policial. Nesse caso dos santinhos eu não posso fazer nada", conta Edmilton.