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Conheça o cantor e compositor Marvyn e sua "Música Negra Brasileira"

Aos 30 anos, o carioca/brasiliense Marvyn tem influência do samba, rap, black music, pop e reggae para fazer um som que conquistou o Distrito Federal

Pedro Canguçu*
postado em 12/10/2018 17:00
Marvyn fez mais de 400 apresentações no ano passado e o sucesso se repete em 2018
Marvyn não nasceu no Distrito Federal, mas veio para cá muito cedo. Com 7 anos, saiu do berço do samba, no Rio de Janeiro, e construiu a carreira no berço dos pioneiros, a Candangolândia. Desde novo, Marcos Vinicius (nome de nascença) era apaixonado por música. O primeiro contato com a arte apareceu ainda na infância, quando frequentava rodas de samba com pai. ;Ele me colocava em cima de um balcão, o samba ;comia; solto, e eu tinha essa interação com a música;, lembra o artista, hoje com 30 anos.
Aos 9 anos, ganhou o primeiro violão de presente. ;Eu lembro que passava na televisão a propaganda com revistas de músicas do Beatles e do Tom Jobim, e eu era doido para aprender. O tempo passou e eu nunca conseguiu. Aí, comecei a tocar de ouvido;, destaca. Foi assim, autodidata, que Marvyn decidiu mergulhar de cabeça nesse mundo. Com 12 anos, ele criou com amigos uma banda de pagode. ;Não tinha nem nome. Era brincadeira de moleque. Chegamos a fazer apresentações, mas nada profissional;.
Tempos depois, Marvyn se converteu ao protestantismo. Dentro da religião cristã, teve o maior contato com a música. Aprendeu mais e despertou o interesse pelo canto. Nessa época, fazia a graduação de publicidade e propaganda, mas não se sentia completo. Largou o curso no último semestre para viver da música. ;Meus pais enlouqueceram. A vida é muito curta para a gente só correr atrás de dinheiro. Fazer aquele curso não era o sonho que eu tinha, e eu demorei muito para enxergar isso;.
E assim é atualmente. Marvyn vive de música. Por semana, chega a fazer de cinco a oito apresentações, com foco no Plano Piloto e Águas Claras. ;Sou um dos cantores mais requisitados do Plano Piloto;, diz, sem falsa modéstia. No ano passado, chegou a fazer mais de 400 apresentações. Com influência do samba, rap, black music, pop e reggae, Marvyn define seu estilo como ;Música Negra Brasileira;. ;Eu tento utilizar elementos de cada vertente para conseguir fazer o meu som da maneira mais autêntica possível;.

Sucesso garantido

Com 18 anos de carreira, é hora de fazer um balanço da carreira e ver as conquistas de 2018. Marvyn participou de eventos de peso, como o Fun Festival e abriu o show da cantora Iza. No repertório, o artista conta com composições próprias e de familiares. Moça e Respeita minha pele fazem parte das obras dele, sendo que a última a música, de acordo com o cantor e compositor, é mais relevante da carreira. ;A canção ultrapassou mais de 100 mil visualizações no YouTube. Nacionalmente, recebo vídeos e depoimentos de representatividade. Então, para mim, é a música mais importante da minha carreira;.
Para quem quer conhecer mais do artista, em novembro, ele lança mais um single, chamado Terapia para a alma. Por isso, orgulho é a palavra que define a atual situação. ;Não consegui chegar ao lugar que gostaria, mas estou rumo a isso;, conta. Focado na carreira em Brasília, Marvyn não descarta a possibilidade de ampliar o mercado nacional, principalmente no seu lugar de origem, no Rio de Janeiro.

Conheça o artista!

Instagram: marvynoficial
Facebook: neggro.marvyn.9
* Estagiário sob a supervisão de Leonardo Meireles

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