Cidades

VÍDEO: moradores encontram cobra que estava solta em prédio de Águas Claras

O animal estava há mais de duas semanas transitando pela encanação do prédio. Os policiais ambientais fizeram o resgate e a encaminharam para atendimento veterinário

Bruna Lima - Especial para o Correio
postado em 15/10/2018 23:25
A cobra foi levada para o Centro de Triagem de Animais Silvestres. O dono foi autuado por não ter licença
A jiboia arco-íris que percorria as tubulações do prédio Via Majestic, em Águas Claras, foi finalmente encontrada na noite desta segunda-feira (15/10). A cobra estava na calçada do prédio, na quadra de esportes, e foi vista por um morador. Ela havia fugido por um buraco do apartamento onde morava, no 28; andar, e chegou a ser vista dentro do armário de uma vizinha, do 23; andar, dez dias depois.

O Batalhão Ambiental da Polícia Militar (BPMA), que estava com equipes 24h no local, fez o resgate do animal. Ele foi levado para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) para receber atendimento veterinário. De acordo com relatos de moradores, a cobra estava fraca e nem se mexia direito. A equipe responsável pelo resgate garantiu, no entanto, que o animal estava bem, apenas com sede e fome.
Nas redes sociais a notícia do resgate foi motivo de alívio para uns e piada para outros. "Os moradores agora podem ficar tranquilos, dormirem em paz", desabafou um internauta. "Ainda bem q não comeu nenhum cachorrinho", disse outro. Por a cobra ter sido encontrada na quadra de esportes, uma moradora brincou: "As definições para eu tomar vergonha na cara foram atualizadas. A cobra percorre em dez dias o que eu não percorri em 31 anos". Um outro vizinho afirmou que a tranquilidade voltou já que "a preocupação de fazer o número 2 agora acabou".
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Desde sábado (13/10), 14 armadilhas foram montadas entre o 15; e o 25; andar para tentar capturar o réptil. Foram usados como isca pequenos ratos, vivos e mortos. No entanto, a cobra apareceu em outro ponto.

De acordo com o BPMA, o dono da jiboia não tinha autorização para criá-la e por isso assinou uma ocorrência policial que foi levada ao Ministério Público. Pela lei, ele pode ficar preso de três meses a um ano e pagar multa que varia de R$ 500 a R$ 5 mil.

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