Cidades

Derrotado no primeiro turno, Alexandre Guerra vota em Rollemberg no DF

Empresário declarou-se contrário ao MDB sob a alegação de que a legenda carrega um histórico de corrupção

Bruna Lima - Especial para o Correio
postado em 16/10/2018 05:00

Alexandre Guerra

O candidato do Novo no 1; turno das eleições, Alexandre Guerra, afirmou que votará no governador Rodrigo Rollemberg (PSB) na segunda etapa da corrida ao Palácio do Buriti. O empresário declarou-se contrário ao MDB sob a alegação de que a legenda carrega um histórico de corrupção e que, ao contrário do que o candidato do partido, Ibaneis Rocha, prega, não há nova política, trata-se de ;uma representação do que há de mais velho na cidade; (leia Cinco perguntas para). Apesar de dizer que não há apoio partidário nem pessoal, Alexandre Guerra abriu o voto para Rollemberg, que tem uma ;posição de independência;.

Polícia Civil

Os delegados da Polícia Civil do DF declararam ontem apoio a Ibaneis para a chefia do GDF. O suporte ao emedebista foi sugerido pelo presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do DF (Sindepo), Rafael Sampaio, e decidido pela categoria em assembleia-geral realizada na tarde de ontem. ;Ele (Ibaneis) se comprometeu a restabelecer a paridade salarial da Polícia Civil com a da Polícia Federal, além de pagamentos de passivos e estabelecimento de melhor plano de saúde;, justificou Sampaio.

Quem o senhor vai apoiar no 2; turno?

Eu não vou apoiar ninguém. Vou me manter independente. Ambos os candidatos ao governo são muito diferentes em relação ao partido Novo. A gente previa Executivo enxuto, tanto nas secretarias quanto nas administrações regionais, e vemos que as linhas vão aumentar e não reduzir. Ademais, o Novo sempre se posicionou contra essas coligações. Mas, como cidadão, preciso votar em alguém e será o Rollemberg.

Por quê?

O Rollemberg tem uma posição de independência e, se ele se mantiver firme nesse alinhamento, o meu voto vai para ele. Não vou votar em Ibaneis, cujo partido, o MDB, está envolvido em esquemas de corrupção. Não quero que as antigas oligarquias, que sempre comandaram a cidade, voltem ao poder. O Ibaneis se diz novo, mas é a representação do que é mais velho na política.

O senhor considera que Rollemberg se alinha de alguma forma à nova política?

A nova política propõe uma linha moderna e inovadora, que mude a direção do governo, focando no fim da prática de loteamento das instâncias públicas, em um Executivo enxuto e na concessão de empresas públicas. Isso nem está sendo discutido no plano de governo de Rollemberg.

Por que não declarar apoio político a nenhum dos candidatos?

O meu partido não apoiou e não há apoio pessoal. O plano de governo de Rollemberg não se alinha à ideologia partidária nem nos quatro anos que se passaram nem nos próximos.

Existe algum tipo de negociação em troca do apoio?

Não existe nenhuma troca de apoio. O que se tem é expressão de voto como cidadão.

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