Cidades

Prédio do Ministério da Saúde não corre risco de desabar, diz Defesa Civil

O edifício onde funciona a pasta foi esvaziado após um estrondo ser ouvido e rachaduras aparecerem no 5º andar. Horas depois, a entrada dos funcionários foi liberada

Bruna Lima - Especial para o Correio
postado em 22/10/2018 20:01
O Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e engenheiros responsáveis pela construção do prédio foram ao local avaliar a estrutura do prédio
Estalos, um estrondo e rachaduras nas paredes, piso e janela no quinto andar do Edifício PO 700, onde funciona o Ministério da Saúde, no Setor de Rádio e TV Norte, levou ao esvaziamento do prédio fosse, no fim da manhã desta segunda-feira (22/10). O local precisou passar por vistoria da Defesa Civil e, somente depois da análise dos engenheiros, a entrada para os funcionários foi liberada, aproximadamente duas horas depois.

De acordo com um dos servidores do local, que preferiu não se identificar, os ocupantes do quinto andar sentiram um movimento atípico nas estruturas. "Primeiro pareceu que o prédio deu uma mexida e, depois, veio um estalo alto da janela e do piso, que rachou. Começamos a sair do prédio, com medo de desabar, mas não houve nenhum tumulto", contou.

O Corpo de Bombeiros foi acionado para verificar o possível risco de desabamento. Quando as equipes chegaram, a própria segurança do prédio já havia iniciado a retirada das pessoas. A Defesa Civil também foi chamada para avaliar a estrutura.

A coronel Solange Ribeiro, coordenadora de Risco de Desastre da subsecretaria, explicou o que aconteceu no local. "Houve um deslocamento das placas do piso e do granito, devido à mudança da temperatura nesses últimos dias, com calor e chuva. Esse deslocamento gera um barulho grande, o que causou esse pânico. A retirada é um procedimento normal para avaliação, mas não houve nenhum dano estrutural, então não há risco de desabamento."

Após a avaliação dos engenheiros responsáveis pela construção do edifício e da Defesa Civil, o prédio foi liberado. O órgão notificou a empresa responsável pelo local, que tem 10 dias para ajustar a estrutura e apresentar as modificações para a pasta.
Em nota, o Ministério da Saúde confirmou o acontecimento e afirmou ter acionado a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros. Disse, ainda, que não foi identificado "nenhum problema que prejudique a infraestrutura do prédio" e, por isso, os trabalhadores foram autorizados a retornar aos postos.

Procurado pelo Correio, o administrador do prédio disse que não iria se pronunciar.

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