Jornal Correio Braziliense

Cidades

Guará tem confusão com intervenção de juíza eleitoral e tarde sem filas

Confusão aconteceu entre fiscais partidários de PT e PSL


No Guará 1, uma juíza eleitoral precisou ser chamada ao Centro de Ensino Médio 01, mais conhecido como GG, para conter os ânimos de um grupo de fiscais partidários. O motivo da confusão foram os crachás usados pelos voluntários. O grupo da coligação ;O Povo Feliz de Novo;, ligado ao PT reclamava que os crachás dos fiscais do PSL estavam identificados com o partido. ;No primeiro turno nós precisamos tirar os crachás porque eles tinham a estrela do Partido dos Trabalhadores. Por que então eles podem colocar a sigla do partido? Isso não é boca de urna?;, questionou o fiscal Tiago Neves.
Mas, segundo a juíza Delma Santos Ribeiro, não há problema com a sigla. ;Não pode ter logomarca de nenhum partido, mas todos podem usar a sigla. Estão todos fazendo o mesmo serviço zelando para que tudo ocorra da melhor forma possível;, explicou a juíza. Ela destacou ainda que aglomerações usando camisetas e cores vinculadas a qualquer partido não são permitidas. ;Se um dos fiscais está usando a camiseta que faz referência a um candidato, não tem problema. Mas se todos estivessem, eu teria que pedir para que se retirassem;.

Tarde sem filas

Alguns eleitores preferiram votar pela tarde para evitar filas. No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02, no Guará 1, o dia corre de forma tranquila. Não houve registro de tumultos e nenhuma troca de urna. O agente de polícia Lucas Cardoso, 34, votou em menos de dois minutos. Para ele, as eleições estão muito polarizadas. ;Ninguém quer escutar a opinião do outro, mas tenho esperança de que no ano que vem vai ser melhor;, acredita.
Lucas, que mora no Lúcio Costa acredita que presidente e governador terão prioridades distintas. No caso do GDF, a administração será o desafio. ;Acho que para o governo federal é importante a reforma tributária e política;, destacou.
A professora Eliane Carneiro, 34, foi com a mãe, a empregada doméstica Raimunda Carneiro, 54, para a zona eleitoral. Apesar de ter assistido aos debates, ela achou difícil escolher um candidato. No primeiro turno, estava viajando e por isso votou apenas no segundo. Já Raimunda reclamava de ter errado a votação. ;Me atrapalhei com os números e acabei perdendo o voto;, lamentou. ;Eu acho que esse ano não tiveram muitas propagandas ensinando a votar. Ninguém enfatizou isso, acharam que todo mundo já sabe como é;, reclamou Eliane.