Cidades

Guará tem confusão com intervenção de juíza eleitoral e tarde sem filas

Confusão aconteceu entre fiscais partidários de PT e PSL

Mariana Machado
postado em 28/10/2018 15:57
Lucas Cardoso votou a tarde para evitar as filas
No Guará 1, uma juíza eleitoral precisou ser chamada ao Centro de Ensino Médio 01, mais conhecido como GG, para conter os ânimos de um grupo de fiscais partidários. O motivo da confusão foram os crachás usados pelos voluntários. O grupo da coligação ;O Povo Feliz de Novo;, ligado ao PT reclamava que os crachás dos fiscais do PSL estavam identificados com o partido. ;No primeiro turno nós precisamos tirar os crachás porque eles tinham a estrela do Partido dos Trabalhadores. Por que então eles podem colocar a sigla do partido? Isso não é boca de urna?;, questionou o fiscal Tiago Neves.
Mas, segundo a juíza Delma Santos Ribeiro, não há problema com a sigla. ;Não pode ter logomarca de nenhum partido, mas todos podem usar a sigla. Estão todos fazendo o mesmo serviço zelando para que tudo ocorra da melhor forma possível;, explicou a juíza. Ela destacou ainda que aglomerações usando camisetas e cores vinculadas a qualquer partido não são permitidas. ;Se um dos fiscais está usando a camiseta que faz referência a um candidato, não tem problema. Mas se todos estivessem, eu teria que pedir para que se retirassem;.

Tarde sem filas

Alguns eleitores preferiram votar pela tarde para evitar filas. No Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02, no Guará 1, o dia corre de forma tranquila. Não houve registro de tumultos e nenhuma troca de urna. O agente de polícia Lucas Cardoso, 34, votou em menos de dois minutos. Para ele, as eleições estão muito polarizadas. ;Ninguém quer escutar a opinião do outro, mas tenho esperança de que no ano que vem vai ser melhor;, acredita.
Lucas, que mora no Lúcio Costa acredita que presidente e governador terão prioridades distintas. No caso do GDF, a administração será o desafio. ;Acho que para o governo federal é importante a reforma tributária e política;, destacou.
A professora Eliane Carneiro, 34, foi com a mãe, a empregada doméstica Raimunda Carneiro, 54, para a zona eleitoral. Apesar de ter assistido aos debates, ela achou difícil escolher um candidato. No primeiro turno, estava viajando e por isso votou apenas no segundo. Já Raimunda reclamava de ter errado a votação. ;Me atrapalhei com os números e acabei perdendo o voto;, lamentou. ;Eu acho que esse ano não tiveram muitas propagandas ensinando a votar. Ninguém enfatizou isso, acharam que todo mundo já sabe como é;, reclamou Eliane.

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