Luana Pontes - Especial para o Correio
postado em 29/10/2018 16:25
A Justiça decidiu manter a condenação de Davi Alves de Carvalho a 13 anos, um mês e 15 dias de prisão pelo crime de dirigir alcoolizado, subir na calçada, avançar em uma parada de ônibus, atingir e matar um pedestre. O rapaz é acusado de homicídio simples e embriaguez ao volante. A primeira decisão saiu em agosto deste ano. O condenado vai cumprir a sentença inicialmente em regime fechado. Davi Alves também teve o direito de dirigir suspenso por dois anos. A defesa recorreu novamente e o acusado pode continuar em liberdade até nova decisão.
Davi Alves é responsável pela morte de Deivid da Silva Alves, de 32 anos, em 16 de outubro de 2015. A vítima estava a caminho da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), onde trabalhava como funcionário terceirizado. Ele foi atropelado por Davi, que perdeu o controle do carro ao tentar fazer uma ultrapassagem, no Setor Policial, próximo ao Cemitério Campo da Esperança.
Os jurados mantiveram a decisão e foram duros definindo a atitude de Davi Alves como de ;extrema reprovabilidade;. O teste do bafômetro realizado pelo condutor comprovou que ele estava alcoolizado. Davi passou a madrugada em uma boate em Taguatinga e dirigia a 115km/h, quase o dobro do permitido pela via, que é de 60 km/h.
A força do impacto destruiu a estrutura de concreto do ponto de ônibus onde estava Deivid. Ao ser atingida, a vítima foi arremessada a aproximadamente 30 metros, chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O motorista não teve ferimentos e foi conduzido à 1; Delegacia de Polícia (Asa Sul).
Deivid da Silva morava em Samambaia e descia todos os dias na parada onde ocorreu o acidente. Ele era casado havia três anos e não tinha filhos.