Arlete teria ido a um forró na noite de domingo (4/11), acompanhada de duas filhas e do marido, 33, com quem vive há cerca de três anos. No início da madrugada de segunda-feira (5/11), ela foi para casa com o companheiro e a filha mais nova, como explica a sargento Rosana Assis, do Batalhão de Policiamento Escolar.
"A filha nos contou que a mãe decidiu dormir na área de casa quando chegaram da festa. Arlete entrou em sono profundo e a menina também se deitou. De manhã cedo, a adolescente acordou com o padastro dizendo que a mãe dela não se movia", explica a militar.
Ao ver a mãe sem sinais vitais, a adolescente acionou a PM. O marido de Arlete disse que havia saído de casa de manhã cedo e, ao retornar, encontrou a mulher morta. "A versão dele apresentava inconsistências. Ele disse que saiu assim que acordou, contudo, a cama do casal estava toda arrumada. A mão dele também estava suja de sangue e, além do mais, percebi que no pescoço dele havia um arranhão. Tinha momentos em que ele não dizia coisa com coisa", indica a sargento Rosana.
Em depoimento, as três filhas de Arlete relataram que o casal tinha brigas constantes. "Seria um relacionamento descontrolado, com abuso de álcool", afirma.
A perícia chegou à residência ainda pela manhã. O homem foi preso e encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos acerca da morte de Arlete.