Augusto Fernandes
postado em 05/11/2018 16:25
Escolhido pelo governador eleito Ibaneis Rocha (MDB) para comandar a Secretaria de Fazenda durante o mandato do emedebista no Palácio do Buriti, André Clemente concedeu entrevista nesta segunda-feira (5/11) ao programa CB.Poder ; parceria do Correio Braziliense com a TV Brasília ;, e disse que o próximo governo do Distrito Federal será capaz de gerar mais postos de empregos na iniciativa privada ao incentivar o empreendedorismo na capital federal.
"O desemprego é uma grande preocupação nossa. Precisamos aquecer a economia rapidamente, dando a impressão de segurança jurídica. As empresas têm que ter certeza de que poderão investir no DF. De que não vai demorar para terem o alvará, que vão conseguir instalar empreendimento aqui sem muita burocracia. Essa segurança é fundamental. A partir daí teremos mais empresas e mais empregos", comentou.
[SAIBAMAIS]Será a quarta vez que André Clemente chefiará a pasta. Ele já foi secretário de Fazenda nos governos de José Roberto Arruda (PR), Paulo Octávio (PP) e Rogério Rosso (PSD). Empolgado para mais uma oportunidade à frente da secretaria, André acredita que a gestão de Ibaneis também conseguirá atender às demandas do funcionalismo público.
"Ibaneis fará um governo de otimismo e realizações. Tudo depende da capacidade de diálogo do governo, e essa é uma das nossas características. Não dá para fazer gestão e política pública sem conversar com servidores. Buscamos a valorização do servidor e não só corte de gastos. Vamos sentar com todas as categorias e mapear as demandas para ver dentro do teto de gastos o quanto conseguiremos absorver para 2019 e 2020", analisou.
De acordo com o futuro secretário, não está nos planos de Ibaneis aumentar o valor dos impostos. "Não é questão de opção, é necessidade. A economia não suporta esse aumento. Enquanto a reforma tributária do país não chega, precisamos fazer ajustes locais para que a economia fique aquecida e volte a crescer. Quando a carga tributária extrapola o que a sociedade admite, gera um caos. Vimos nos últimos anos que aumentar imposto não significa aumentar arrecadação", explicou.