Familiares do vigia de carros Jeferson Lourenço Pereira, 21 anos, buscam informações que possam levá-los até o paradeiro do jovem, desaparecido desde as 23h de sábado (17/11). Ele foi visto pela última vez na Quadra 116 de Santa Maria. Segundo relato de vizinhos aos parentes, o homem foi espancado por um grupo de três pessoas antes de ser raptado. A 33; Delegacia de Polícia (Santa Maria) investiga o caso, registrado como desaparecimento.
Segundo Jeisiane Lourenço, irmã de Jeferson, ele costumava sair durante a noite na região administrativa, mas retornava no outro dia pela manhã. "Esse é o tempo mais longo que meu irmão está distante de casa. O que nos relataram é que um carro branco parou e dele desceram três homens. Eles chegaram a cumprimentar meu irmão e, depois, teriam dito: ;Agora vai apanhar para aprender a não roubar; e o espancaram", diz.
Após baterem no jovem, os suspeitos fugiram no veículo. Pessoas que viram o ocorrido tentaram socorrer Jeferson, mas ele se negou e caminhou em direção à casa dele, localizada na mesma quadra onde ocorreu o crime. O homem se sentou no meio-fio e foi visto por volta da 0h de domingo (18/11) por uma vizinha, que ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pois ele estava bastante machucado.
Contudo, antes que os socorristas chegassem ao local, o mesmo carro branco teria ido até a rua. Um homem ficou no volante e outros três desceram, pegaram Jeferson e o colocaram no veículo.
"Minha vizinha disse que falaram: ;Agora temos é que matar; e, depois, foram só os gritos de socorro do meu irmão. Depois disso, não tivemos nenhuma outra notícia dele", afirma Jeisiane.
A família procurou no sistema público de saúde, contudo, não encontrou Jeferson. A irmã teme que quem pegou o jovem tenha feito o pior. "Queremos saber onde ele está, porque na nossa cabeça só vem besteira. Meu medo é de que alguém tenha feito algo com ele, o jogado como se não fosse ninguém por esses matos", lamenta.
Ao desaparecer, Jeferson usava boné vermelho, bermuda jeans, camiseta branca e casaco preto. Quem tiver qualquer informação, pode ligar anonimamente para a polícia, no 197.