Familiares encontraram Maria Luiza Alves da Silva, 12 anos, que estava desaparecida desde as 11h de sexta-feira (23/11). Moradora do Morro da Cruz, São Sebastião, a menina saiu de casa após avisar a avó que não iria almoçar. Desde então, ela não tinha sido mais vista. Maria Luiza estava no P Norte, em Ceilândia. A mãe, a auxiliar de serviços gerais Francisca Andrezza Alves de Lima, 28, soube do paradeiro da filha pela manhã, por uma mensagem de WhatsApp.
Em uma postagem recente no Facebook, Francisca contou que estava indo ao P Norte, em Ceilândia, para averiguar a veracidade da informação. À reportagem do Correio, ela disse que iria de ônibus. "Hoje recebi uma notícia de que ela foi vista no P Norte, próximo ao Sesc. Estou indo pra lá. Peço a Deus que seja minha filha e que ela esteja bem. Orem por mim", escreveu a mulher.
Por volta de 14h, Francisca chegou ao endereço. Maria Luiza estava na casa da madrinha de uma ex-colega de classe dela. A auxiliar de serviços gerais ainda não teve tempo de conversar com a filha para entender o motivo do seu desaparecimento, mas demonstrou alívio de finalmente ter encontrado a adolescente.
"Não tenho nem palavras para descrever este momento. Estar com ela novamente é a melhor sensação do mundo. Durante todo esse tempo em que ela estava desaparecida, muitas coisas ruins passaram pela minha cabeça. Felizmente, ela está bem", disse Francisca.
Segundo Francisca, a filha ainda está muito assustada com a situação. No entanto, a menina não aparenta estar ferida. Para facilitar a volta para casa, as duas receberam uma carona da madrinha da amiga de Maria Luiza até a Rodoviária do Plano Piloto. De lá, pegaram um ônibus para São Sebastião.
Francisca agradeceu a ajuda da família que hospedou Maria Luiza durante os últimos dois dias. "Cuidaram dela muito bem. Graças a Deus ela estava em boas mãos", destacou.
Apoio nas redes sociais
Desde ontem, moradores de São Sebastião e de outras localidades do Distrito Federal se mobilizaram nas redes sociais, compartilhando a notícia do sumiço de Maria Luiza. O desaparecimento dela chegou a ser registrado na 30; Delegacia de Polícia (São Sebastião) no fim da manhã de sábado (24/11).
De acordo com Francisca, a filha andava arredia e agressiva, mas não havia brigado com ninguém da família. Durante os dois dias de agonia da mulher, ela recebeu poucas e imprecisas informações sobre a filha. "Mas agora, tudo acabou. Quero sentar e conversar com ela para deixar tudo claro. Também vou à delegacia para avisar que já a encontrei. De agora em diante, não vou deixar que isso aconteça de novo", comentou.