Cidades

Ibaneis aprova a nova diretoria da Companhia Energética de Brasília

Presidente indicado escolhe principais nomes da CEB, que lançará, em 2019, plano de renegociação de dívidas

Vicente Nunes
postado em 19/12/2018 06:00
Edison Garcia assumirá o comando da CEB em 7 de janeiro
O governador eleito do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), aprovou ontem os nomes dos novos diretores da Companhia Energética de Brasília (CEB), todos escolhidos pelo presidente indicado da empresa, Edison Garcia. Eles assumirão os cargos em 7 de janeiro.

Para a diretoria de Planejamento e Gestão de Risco, será nomeado Rogério Boueri, diretor de Desenvolvimento Institucional do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea). A diretoria de Finanças e Relações com Investidores ficará sob responsabilidade do economista Alexandre Guimarães, hoje diretor de Gestão de Pessoas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para a diretoria técnica, o indicado é Paulo Afonso Machado, diretor técnico da CEB Holding. No caso da CEB Lajeado, o escolhido foi João Wellisch, engenheiro eletricista, formado pela Universidade de Brasília (UnB). Para a CEB Geração, vai o advogado Luiz Eduardo Sá Roriz.

Segundo Edison Garcia, que é procurador federal e responde, atualmente, pela Presidência do INSS, a recomendação do governador eleito é para que a futura diretoria recupere a credibilidade da CEB. ;A nossa missão será dar maior eficiência à gestão, de forma que a companhia cumpra todas as suas obrigações da melhor maneira possível;, adianta. ;Isso vale para a iluminação pública, para a distribuição e para a geração de energia;, acrescenta.

Acionistas


Também será importante, no entender do presidente indicado para a CEB, dar uma demonstração clara à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), responsável pela regulação e fiscalização do mercado de capitais, que vem questionando a empresa por causa de reiteradas reclamações de acionistas minoritários. A CEB tem ações negociadas em bolsa de valores. ;É claro o descontentamento dos minoritários;, afirma Garcia.

Uma das primeiras ações da futura diretoria será o lançamento de um programa de renegociação de dívidas de clientes da companhia. Por causa da crise econômica, aumentou a inadimplência nas contas de luz.

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