Thiago Cotrim*
postado em 20/12/2018 18:03
A Casa da Mulher Brasileira inaugurada em junho de 2015, na 601 Norte, ao custo de R$ 10 milhões, permanece inoperante. Ela deveria funcionar como um centro de prevenção e atendimento às mulheres vítimas de violência, sendo uma forma de incentivar a luta contra todas as formas de agressão e repressão às mulheres.
Obra da União e do GDF, o prédio tem problemas estruturais, como afundamento de piso, rachaduras e disfunção na distribuição de água do telhado. A Defesa Civil decretou que a Casa fosse totalmente interditada em 13 abril, com previsão de retorno após 45 dias. No entanto, devido à extensão das obras, a Casa foi reaberta parcialmente em 20 de novembro, após uma obra emergencial que conteve um muro de contenção, pois o solo estava cedendo.
Segundo laudo técnico, 60% das alas da Casa da Mulher estão inoperantes. A Defesa Civil havia liberado somente 40% das alas para uso imediato, sendo um total desconforto para os frequentadores/funcionários e uma demonstração da falta de eficiência para as operações que deveriam ser realizadas no local.
Obra da União e do GDF, o prédio tem problemas estruturais, como afundamento de piso, rachaduras e disfunção na distribuição de água do telhado. A Defesa Civil decretou que a Casa fosse totalmente interditada em 13 abril, com previsão de retorno após 45 dias. No entanto, devido à extensão das obras, a Casa foi reaberta parcialmente em 20 de novembro, após uma obra emergencial que conteve um muro de contenção, pois o solo estava cedendo.
Segundo laudo técnico, 60% das alas da Casa da Mulher estão inoperantes. A Defesa Civil havia liberado somente 40% das alas para uso imediato, sendo um total desconforto para os frequentadores/funcionários e uma demonstração da falta de eficiência para as operações que deveriam ser realizadas no local.
A decisão da completa interdição, devido aos riscos, foi tomada após audiência pública, realizada nesta quarta-feira (19), na Câmara dos Deputados. O encontro debateu a situação da Casa Da Mulher Brasileira e reuniu lideranças femininas, políticos e representantes da sociedade civil, além de mulheres que sofreram violência doméstica.
Segundo a secretária-adjunta de Políticas para Mulheres do GDF, Joana Mello, o grande impasse para a reabertura da Casa da Mulher, mesmo que parcialmente, é a falta de um cronograma de obras obedecendo às recomendações da empresa responsável pela análise das patologias do imóvel, que deveria ter sido apresentado pela Secretaria Nacional de Políticas Para Mulheres. ;É chegada a hora de se enfrentar a situação, de olhar para esta casa com o olhar que ela necessita, de voltar e fazer todo o serviço que precisa ser feito para que ela volte a funcionar integralmente. Ela foi idealizada para atender de forma integrada os serviços de acolhimento e atendimento à mulher vítima de violência.; , afirmou Joana.
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