Simone Kafruni
postado em 26/12/2018 13:00

Vítima de um câncer, o advogado Luiz Carlos Sigmaringa Seixas morreu na terça-feira (25/12), em São Paulo. Seu velório ocorre nesta quarta-feira (26/12) no Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul, em Brasília, com sepultamento previsto para as 16h30. Pela manhã, diversas autoridades, como o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e o governador eleito do DF, Ibaneis Rocha, compareceram à despedida.
[FOTO1307831]
[FOTO1307831]
Amigos de longa data
Na própria terça-feira, advogados de Lula enviaram à Justiça do Paraná, onde o ex-presidente cumpre pena, requerimento para que o petista fosse liberado para comparecer ao enterro, sob o argumento de que os dois eram amigos íntimos havia mais de 30 anos.
O juiz Vicente de Paula Ataíde Júnior, no entanto, negou a solicitação, alegando que a proximidade entre os dois não é suficiente, por lei, para permitir a saída de Lula, que cumpre pena em um prédio da Polícia Federal, em Curitiba.
De acordo com o artigo 120 da Lei de Execução Penal, detentos podem receber permissão para sair da prisão em caso de falecimento ou doença grave "de cônjuge, companheiro, ascendente, descendente ou irmãos".
De acordo com o artigo 120 da Lei de Execução Penal, detentos podem receber permissão para sair da prisão em caso de falecimento ou doença grave "de cônjuge, companheiro, ascendente, descendente ou irmãos".
Luta pela redemocratização
Eleito deputado federal pela primeira vez em 1986, Sigmaringa foi um dos nomes que mais lutou pela redemocratização do país. O advogado teve outros dois mandatos e passou pelo MDB, PSDB e PT, seu último partido. Durante o governo de Lula, foi várias cotado para assumir o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), mas preferiu permanecer na advocacia.