Em seu primeiro pronunciamento após ser nomeado presidente da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), Handerson Cabral Ribeiro disse avaliar a concessão do transporte via Parceria Público-Privada (PPP). Ribeiro, que começa os estudos para a viabilidade financeira das obras de expansão do metrô, entretanto, entende que há outras possibilidades para desonerar os cofres públicos.
"Dentro desse contexto, levando em consideração o caixa do Governo do Distrito Federal para levar a cabo esse processo de expansão do metrô, principalmente, nós temos em mente que a PPP é uma das possibilidades. Existem outras, como a vinda de capital do setor privado por outros caminho, como a Lei das Estatais permite", afirmou Handerson.
Por ter sido nomeado na última quinta-feira (27/12), Handerson conta que precisa de mais tempo para conhecer as entranhas do transporte por trilhos da capital, apesar de ter sido usuário do metrô durante cinco anos. "Como sou morador de Águas Claras, fiz uso dos trens durante bom tempo. De 2008 a 2012, usava o transporte público diariamente", detalha.
"O governador Ibaneis tem uma ideia muito clara do que ele quer para o metrô. É a expansão da malha, integração com os demais modais de transporte e a operação sustentável do metrô", esclarece o futuro presidente do Metrô-DF.
Engenheiro Civil, Handerson foi anunciado como o futuro presidente da Companhia do Metropolitano após imbróglio com o nome do deputado distrital Wellington Luiz (MDB).
O emedebista havia sido nomeado, mas foi retirado do cargo antes mesmo de assumir a função. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) contestou o nome.