Jornal Correio Braziliense

Cidades

Confira quem são os 27 integrantes do primeiro escalão do GDF

Com seis pastas a mais do que o antecessor, o novo governo do Distrito Federal mescla, em seu primeiro escalão, alguns novatos, muitos nomes conhecidos na política local e vários ex-integrantes da gestão Michel Temer

Após ser legitimado, ao longo das solenidades de posse e de transmissão de cargo, como o sexto governador eleito pela capital desde a conquista da autonomia política pelo Distrito Federal, o advogado Ibaneis Rocha (MDB) oficializa, hoje, o novo secretariado do Executivo local. Até o fechamento desta edição, ele havia anunciado 27 secretários de Estado ; seis a mais do que no término da administração de Rodrigo Rollemberg (PSB).

Na reestruturação administrativa, há novidades, como a Secretaria do Entorno, que
ficou nas mãos de Paulo Roriz, sobrinho do ex-governador Joaquim Roriz. Outras pastas, que funcionavam como adjuntas na gestão socialista, ganharam independência. É o caso, por exemplo, das secretarias da Mulher e da Juventude. As duas acomodam filiados a partidos políticos que apoiaram a candidatura de Ibaneis: Ericka Filippelli (MDB) e Léo Bijos (PDT), respectivamente.

Para dar nova cara ao Governo do Distrito Federal, o emedebista importou parte significativa do primeiro escalão da equipe chefiada desde agosto de 2016 pelo presidente da República e correligionário, Michel Temer. O time de secretários que desembarca no Palácio do Buriti conta com nove nomes que integraram a Esplanada
dos Ministérios nos últimos anos. De acordo com Ibaneis, as escolhas devem-se ao bom trânsito na esfera federal, experiência e criatividade dos nomes, que serão responsáveis por tornar Brasília menos dependente do orçamento convencional, o qual gira em torno de R$ 40 bilhões.

Após a assinatura do termo de posse, cada secretário definirá o novo corpo das pastas, batendo o martelo sobre adjuntos e comissionados. As reorganizações
não têm data certa para ocorrer e dependerão do perfil de cada titular ; alguns manterão as equipes montadas na gestão antecessora e outros as remodelarão.
Com status de Secretaria de Estado, a Casa Militar, responsável pela segurança do governador, familiares e autoridades designadas, ainda não tem comando definido. Ibaneis pretendia extingui-la e deixar as funções a cargo do novo Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Mas o emedebista esbarrou na legislação e não pôde criar a unidade, que seria gerenciada pelo deputado federal Laerte Bessa (PRDF), não reeleito.