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Polícia Militar Ambiental resgata animais silvestres no Distrito Federal

Os bichos foram resgatados pela polícia militar e devolvidos à natureza. Uma arara foi encaminhada ao Ibama

Correio Braziliense
Correio Braziliense
postado em 08/01/2019 09:54 / atualizado em 14/09/2020 19:15

Os bichos foram resgatados pela polícia militar e devolvidos à natureza. Uma arara foi encaminhada ao Ibama

Uma equipe da Polícia Militar resgatou, na noite desta segunda-feira (7), três animais silvestres em diferentes áreas rurais do Distrito Federal (DF), uma jibóia e uma arara canindé, em uma chácara em Planaltina, e uma cascavel, em uma chácara em Ceilândia.

Após se constatar que os bichos estavam saudáveis e com suas características naturais preservadas, eles foram devolvidos à natureza. A arara foi encaminhada para um Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), onde será avaliada e, em seguida, devolvida para seu habitat natural.

De acordo com a polícia militar, animais como as araras, são levados para os centros, para um criador licenciado, pois quando passam muito tempo em ambiente doméstico, costumam não se adaptar novamente à natureza. Nesses casos, é recomendado que passem primeiro pelo Cetas.

Os bichos foram resgatados pela polícia militar e devolvidos à natureza. Uma arara foi encaminhada ao Ibama Os bichos foram resgatados pela polícia militar e devolvidos à natureza. Uma arara foi encaminhada ao Ibama

Orientações

Quem encontrar um animal silvestre ou quiser denunciar um crime ecológico pode acionar o BPMA ligando para a central 190 ou para o telefone celular (61) 99351-5736.
 
A orientação ao se deparar com um caso do tipo é isolar o animal no ambiente em que for encontrado. Tentar mexer com o bicho pode resultar em acidentes.

Memória

Em dezembro do ano passado (2018), uma jiboia foi encontrada dentro da casa de um morador do Recanto das Emas. O animal se escondeu na janela da residência e entrou no local após o dono sair para a missa.

Também durante 2018, outros casos parecidos em Águas Claras. Em outubro, uma cobra, que estava desaparecida pelo período de duas semanas, foi encontrada na rua. Ela era criada solta, em um prédio da cidade, por um morador, que não tinha autorização. A pena para esse tipo de crime varia de três meses a um ano e pode ser convertida em trabalhos comunitários, com multa de R$ 500 a R$ 5 mil. Em fevereiro, moradores avistaram no Parque de Águas Claras, uma cobra atravessando a rua.

Em janeiro deste mesmo ano, moradores acharam um filhote de jararaca em uma fazenda no Paranoá. A serpente estava em um vaso de plantas e, como não estava ferida, foi devolvida à natureza.

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