Cidades

Em entrevista ao CB Poder, presidente da Ademi elogia sanção rápida da Luos

Paulo Muniz, da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal, afirma que a principal mudança imediata com a aprovação da lei será a regularização de 360 mil lotes

postado em 22/01/2019 15:13
Presidente da Ademi-DF, Paulo Muniz, acredita que a Luos trará melhorias tanto para a população do DF quanto para o setor produtivoEm entrevista ao CB Poder, nesta terça-feira (22/1), o presidente da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), Paulo Muniz, tratou temas como novas medidas adotadas pelo governador Ibaneis Rocha que afetam o mercado imobiliário na capital, construção civil, o crescimento de cidades advindas de invasões, como Vicente Pires, e a sanção da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos). Ele avalia a norma como uma melhoria para todo o setor produtivo.

;Nós vivemos uma situação muito delicada, de muitas atividades funcionarem em áreas ilegais e irregulares. Com isso, vai ser superado. O governador foi muito rápido para sancionar a lei. Ele, inclusive, logo que ganhou a eleição, mandou uma mensagem para a Câmara que tinha interesse que fosse aprovado e foi muito inteligente em relação a isso, porque o desenvolvimento do Distrito Federal passa pela Luos;, afirmou Muniz.

Na prática, o presidente da Ademi-DF afirma que a principal mudança imediata com a aprovação da lei será a regularização de 360 mil lotes. ;Você tinha vários planos diretores, que tinham interpretações diferentes de uma cidade para outra. O arquiteto tinha que ir na cidade e conhecer a legislação daquela cidade para desenvolver o projeto. Hoje, tem uma linguagem única e um portal que você acessa e tem as informações de qualquer lote;, disse.

Invasões


A respeito das ocupações irregulares no DF, Muniz atribui à ;incompetência do governo local;, que, segundo ele, deveria combater a situação. ;Eu acho que é ineficiência. A Agefis tem lutado, mas não tem tido o respaldo do governo, principalmente financeiro, para bancar essas demolições. A gente espera que o atual governo faça isso;, cobrou.

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