A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu, nesta quarta-feira (30/1), um homem de 32 anos acusado de assassinar a médica e então diretora do Hospital Regional de Taguatinga (HRT), Gabriela Rebelo Cunha, de 44 anos. O crime ocorreu em 24 de outubro do ano passado, mas, durante dois meses, o acusado manteve contato com a família da vítima por telefone, passando-se por ela.
De acordo com informações da Polícia Civil, o autor do crime levou a vítima ao HRT pela manhã do dia 24 e, por volta das 12h, seguiu com ela até uma agência bancária em Sobradinho para que ela fizesse uma transferência. Quando os dois estavam retornando para Taguatinga, ele parou o carro próximo a uma parada de ônibus, alegando que estava ouvindo um barulho na roda.
Nesse momento, um comparsa entrou no veículo, simulou um assalto e os mandou ir para Brazlândia. Chegando a uma estrada de chão, a médica foi enforcada, e o corpo, deixado no local.
Durante dois meses, o acusado manteve contato com a família por telefone, fazendo-se passar por ela. Segundo a PCDF, ele enviava mensagens aos familiares da vítima, dizendo que ela estaria internada em uma clínica para tratar problemas pessoais e retornaria apenas no Natal.
Com a prisão, o autor levou dois policiais até onde foi cometido o crime e lá foi localizado a ossada. O laudo do Instituto de Medicina Legal (IML) identificou a vítima. Os policiais também encontraram na residência do acusado objetos da casa de Gabriela, como cartões bancários e dois veículos da médica.