postado em 11/02/2019 12:41
Dois moradores do Distrito Federal que sumiram na última semana ainda estão desaparecidos. O empresário Maurício Mendes de Araújo, 38 anos, morador do P Sul, sumiu na última terça-feira (5/2). Segundo a mulher dele, a estudante de enfermagem Marina da Silva Araújo, 29, no dia, ela saiu cedo de casa para trabalhar e o marido, que é dono de uma padaria em Ceilândia, estava de folga e ficou em casa com os dois filhos, de 6 e 10 anos.
Ele teria levado as crianças para a casa da babá, por volta das 11h. Depois visitou a mãe, também no P Sul, e voltou para casa. Marina chegou em casa, às 19h, e notou que tudo estava escuro e estranhou. Foi até a casa da babá e viu que os filhos ainda estavam lá. "Normalmente, meu marido os busca às 15h. A mãe dele não sabia onde ele estava e foi aí que entrei em desespero", relatou.
Assim que notou o desaparecimento do marido, a estudante iniciou uma procura no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), no Hospital Pronto Atendimento Psiquiátrico (HPAP) e na Rodoviária, mas não teve sucesso. No dia seguinte foi até a 23; Delegacia de Polícia (Ceilândia Sul), mas foi informada que a busca não é fácil, devido o número de desaparecidos na capital. "Até agora, não recebi nenhuma notícia", lamentou.
Na quarta-feira (6/2), Marina encontrou R$ 900, que seriam para o aluguel e um bilhete de despedida e pedido de perdão. Os filhos relataram que na última vez que viram o pai, receberam um abraço e disse amar muito cada um. "Os meninos ainda não sabem. Falei para eles que o pai tinha viajado. São muito apegados, principalmente o mais novo, mas eles já sentem", completou.
Para ajudar a família com informações, os telefones de contato são (61) 99351-4314 ou (61) 98171-2087
Sumido em Pirenópolis
O segundo caso ocorreu na última quarta-feira (6/2). O bancário aposentando Evaldo Borges, 57, foi visto pela última vez na casa de veraneio da família na cidade goiana, quando saiu para caminhar e não retornou. De acordo com o irmão do desaparecido, Francisco Leal, 55, o homem teria saído do DF para espairecer a cabeça.
"Há um tempo, ele toma remédio para depressão, veio para cá para tentar desestressar um pouco, curtir a natureza e esquecer das preocupações da cidade", detalha Francisco.
Evaldo chegou em Pirenópolis com com a mãe e a tia, por volta das 7h30. Após passar um tempo deitado na rede, enquanto as mulheres faziam café, ele disse que iria caminhar e não retornou mais. Com o apoio de câmeras de segurança da proximidade da casa, os familiares viram o aposentado caminhando próximo a uma loja após sair de casa.
Ele foi visto pela última vez vestindo uma bermuda, chinelo e uma camiseta polo.