Isa Stacciarini
postado em 22/02/2019 17:09
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A Polícia Civil continua as investigações em torno do caso de suposto sequestro no Cruzeiro Novo, na tarde desta sexta-feira (22/2), e trabalha com a possibilidade de golpe. Segundo informações obtidas pelo Correio, criminosos teriam telefonado para a mãe das duas crianças sequestradas e informado que estariam em poder delas. A polícia acredita que as ligações tenham partido da prisão.
A Polícia Civil continua as investigações em torno do caso de suposto sequestro no Cruzeiro Novo, na tarde desta sexta-feira (22/2), e trabalha com a possibilidade de golpe. Segundo informações obtidas pelo Correio, criminosos teriam telefonado para a mãe das duas crianças sequestradas e informado que estariam em poder delas. A polícia acredita que as ligações tenham partido da prisão.
Durante a abordagem, os criminosos teriam pedido para que a família depositasse R$ 1 milhão em uma conta bancária. Diante da resposta da mãe, que afirmou não ter o dinheiro, os bandidos pediram R$ 10 mil. Enquanto estava ao telefone, a mãe pediu para que familiares acionassem a polícia. Do outro lado da linha, os bandidos faziam ameaças e fingiam estar com as crianças supostamente sequestradas.
A mãe das crianças chegou a ir a uma agência para efetuar o depósito, mas acabou impedida por policiais, que chegaram ao local e estavam à paisana. Um familiar, que pediu para ter o nome preservado, afirmou que não desconfia da babá. "Ela trabalha com a família há quase um ano. Sempre foi um pessoa maravilhosa, dedicada com as crianças, cuidadosa. A gente não sabe o que aconteceu. Foram cinco horas de pesadelo", relatou.
Câmeras de segurança registraram o momento em que um táxi, no qual estavam a babá e as duas crianças, deixa o prédio:
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Câmeras de segurança registraram o momento em que um táxi, no qual estavam a babá e as duas crianças, deixa o prédio:
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O familiar acredita que a babá também tenha sido contatada pelos golpistas, que a teriam ameaçado para que saísse de casa com as crianças. A suspeita foi reforçada, pois eles sabiam o nome das crianças e teriam dito que o pai das duas seria ministro da Educação. No entanto, ele é servidor público da pasta.
*Colaborou Jéssica Eufrásio