Bruna Lima
postado em 07/03/2019 13:30
Três meses após a morte do instrutor de mergulho Luciano Heusner, 41 anos, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) conseguiu concluir as investigações. Três pessoas foram indiciadas pelo crime, enquadrado como latrocínio, que é roubo seguido de morte. De acordo com as apurações, Luciano e a namorada foram abordados enquanto praticavam mergulho na Ermida Dom Bosco e levados até uma área isolada próximo ao Lago Paranoá, na altura da QI 32.
Pouco mais de uma semana após o crime, a 10; Delegacia de Polícia (Lago Sul), responsável pelo caso, divulgou as imagens de um dos suspeitos , Romário Alves de Sousa Silva, 21, que estava foragido. À época, os investigadores informaram que Romário havia fugido do Centro de Detenção Provisória na Papuda três dias antes de assassinar o mergulhador e já tinha passagem por roubo.
Romário foi encontrado em São Luis, Maranhão, onde está preso preventivamente por ter cometido outros crimes, além do latrocínio contra Luciano. A Polícia Civil do DF se deslocou até a cidade para colher o depoimento do suspeito. ;Durante a oitiva, o envolvido confessou a participação no crime que resultou na morte do mergulhador;, afirma o delegado-chefe da 10; DP, Yuri Fernandes.
Os outros dois acusados de participar do crime também estão presos e aguardam julgamento.
Relembre o caso
Às margens do Lago Paranoá, Luciano e a namorada, a médica veterinária Patrícia Arrais, de 45 anos, foram abordados por Romário, que ameaçou as vítimas com uma arma e com uma faca e as amarrou. Os pertences das vítimas foram roubados, mas, antes, Luciano foi esfaqueado no pescoço.
Patrícia, que estava presa numa área diferente do companheiro, conseguiu desatar o nó e se soltar e ao ouvir o barulho do carro do casal, que foi utilizado pelos suspeitos durante a fuga. A veterinária chegou a encontrar Luciano com vida, mas ele morreu antes da chegada do socorro.
O veículo foi abandonado a 15 Km do local do Crime, no Paranoá. Celulares, um notebook, equipamentos de mergulho, além de documentos e cartões foram levados. Um dos celulares e o computador foram localizados pela polícia depois de serem vendidos pelos suspeitos.