Cidades

Bloco do Ska Niemeyer reúne cerca de 1 mil pessoas na Vila Planalto

Para se despedir do carnaval, banda mistura frevos e marchinhas carnavalescas ao som de ritmos jamaicanos como dub, reggae e ska. Escola de samba também se apresentou no bloco

Augusto Fernandes
postado em 10/03/2019 21:38
Escola de samba Vilões da Vila também se apresentou
Ainda em ritmo de carnaval, os foliões de Brasília puderam curtir mais alguns blocos de rua neste domingo (10/3) para se despedir do feriado. Entre as atrações do dia, uma das festas aconteceu na Vila Planalto, onde o bloco do grupo Ska Niemeyer levou muita música e alegria para cerca de 1 mil pessoas.
"Quando se trata de carnaval, a gente sempre encontra motivação para prolongar o feriado mais um pouquinho. A cada ano que passa o carnaval de rua em Brasília fica melhor, e por isso, temos que oferecer mais opções de folia para o público", explicou Vinícius Corbucci, baixista da banda Ska Niemeyer.
O grupo, criado em 2016, é conhecido por adaptar frevos e marchinhas carnavalescas ao balanço do dub, reggae, ska e de outros ritmos característicos da música jamaicana. "Acredito que o carnaval é uma festa muito democrática, em que qualquer estilo musical pode agitar os foliões. Apesar de o ska não ser um ritmo tradicional no Brasil, as pessoas acabam se interessando justamente por ele ser diferente. E quando o misturamos com as canções mais características do carnaval, aí é que fica melhor", afirmou o músico.

O som da banda contagiou o público. A economista Ana Carvalhido, 31 anos, aprovou os arrajos do Ska Niemeyer. "A proposta é muito boa, e apesar de no início parecer um pouco estranho, logo a gente se acostuma. O carnaval traz esse tipo de surpresa. É por isso que é um feriado tão festejado pelo brasileiro", disse.

Há um ano morando em Brasília, a paulistana acredita que a capital federal tem ótimas opções de entretenimento durante o carnaval. "Aos poucos, o DF está aprendendo a fazer festa. Apesar de não ter o melhor carnaval do Brasil, aqui existem folias ótimas. Brasília não deixa a desejar", afirmou.

Público também caiu no samba

Além do som jamaicano, outras atrações musicais animaram o bloco, como a escola de samba Vilões da Vila e o grupo Projeto Kalungada. Com a percussão afiada, as bandas colocaram o público para dançar com clássicos do samba. ;Nada melhor do que terminar o carnaval com o ritmo mais tradicional do nosso país. Para qualquer brasileiro, samba é sempre bom;, garantiu Cleon Homar, um dos fundadores da Vilões da Vila.

Com o fim da folia, Cleon espera que o brasiliense tenha aprendido a curtir o carnaval com mais responsabilidade. ;Nós temos que nos preocupar apenas em festejar. Carnaval é época de alegria, e não de violência. Dessa forma, o meu pedido é de que as pessoas sejam mais sensatas no ano que vem. Que elas deixem as suas casas com apenas um objetivo: se divertir;, pontuou.

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