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DF apresenta crescimento na indústria e queda no comércio

O Índice de Desenvolvimento Econômico do DF do quarto semestre de 2018 foi divulgado nesta terça-feira (12/3) pela Codeplan

Correio Braziliense
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postado em 12/03/2019 23:14
O enfraquecimento do comércio varejista foi uma das grandes surpresas no Idecon-DF de 2018, com queda de 2,2% A atividade econômica no Distrito Federal cresceu 1,5% no último trimestre de 2018, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O Índice de Desenvolvimento Econômico do DF (Idecon-DF) divulgado nesta terça-feira (12/3) pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), mostrou ainda o enfraquecimento do comércio varejista (-2,2%) e a elevação de 3,6% no setor de serviços.

A avaliação apontou também o crescimento em outros ramos como Agropecuária (6,3%), Serviços (1,5%) e Indústria (0,2%). Para o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Bruno Cruz, o resultado positivo do último setor foi uma das grandes surpresas do índice. ;Desde 2015 a indústria apresentou números negativos. Para nós, apesar de pequena, a recuperação é uma boa notícia;, comemorou.
A Pesquisa Mensal de Serviços registrou elevação de 3,6% no volume de serviços. Os destaques foram segmentos como Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio e Serviços de informação e comunicação.

Dentro do setor de Serviços, a Construção também se destacou. O ramo teve uma pequena melhora durante 2018. ;A recuperação da construção civil ainda está muito tímida, mas apresentou um avanço que não esperávamos para agora;, disse.

Em contrapartida, o destaque negativo aparece no Comércio, com retração durante o ano inteiro. ;O comércio teve uma queda de 2,2%, o que nos surpreendeu também. Enquanto o ramo só cresce no país, no DF é um dos setores com resultados negativos. Estamos tentando entender os motivos que levaram a esta queda;, ressaltou Cruz.

Expectativas

Durante a apresentação do Idecon-DF relativo ao quarto semestre de 2018, a Codeplan apresentou também a projeção para 2019. De acordo com o especialista, a expectativa do mercado é de uma inflação brasileira de 4% ao ano, abaixo do centro da meta, que para este ano foi definida em 4,25%.

;Não podemos dizer que 2019 será um ano melhor, mas haverá uma recuperação, mesmo que lenta. Esperamos por bons resultados no trabalho forma, que pode gerar mais empregos no DF;, completou.

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