Cidades

Estudantes de design gráfico criam jogos para a Abrace

Alunos do UDF desenvolvem jogos digitais e de tabuleiros voltados para crianças com câncer; material será doado à Abrace

Mariana Machado
postado em 13/03/2019 10:00
Crianças, professores e alunos se divertiram juntos com os novos jogos
Com o objetivo de aliviar a tristeza e a angústia de pacientes e familiares de crianças com câncer, um grupo de estudante de designer gráfico do DF desenvolveu jogos digitais e de tabuleiros exclusivamente para essas pessoas. Em parceria com a Abrace, instituição que atende, hoje, 922 jovens ; de 0 a 18 anos ; os alunos do Centro Universitário do DF (UDF) trabalham afim de exercitar a empatia e o pensamento na dor alheia.

O projeto surgiu a partir de visitas feitas ao longo de um semestre, que culminaram na criação de cerca de dez jogos diferentes, com objetivos diversos. O coordenador do curso, professor Ricardo Brancaglião, explica que cerca de 60 alunos participaram da ação. Os jogos digitais são aplicativos voltados para controle de enfermidades. "Já os de tabuleiro, trataram de dois temas: diagnóstico precoce e entretenimento, no sentido de criar uma forma de o paciente brincar com outras crianças e elas entenderem o que se passa, e tratar com mais seriedade, evitando o bullying;, afirma Brancaglião.
Para o desenvolvimento do projeto, houve entrevistas com psicólogos e assistentes sociais, além dos estudos de design. O material foi doado para a Abrace, que poderá utilizá-lo com todos os assistidos. "A gente conseguiu colocar nos alunos a importância do trabalho social que nós todos podemos desenvolver. Acho que eles foram fisgados e vão continuar levando isso daqui para frente", garante o professor.

Festa para os pequenos

Na manhã desta terça-feira (12/3), alunos e professores do UDF foram até a sede da associação, no Guará, para fazer a entrega e brincar em grupo. Para a presidente da Abrace, Maria Angela Marini, os jogos serão de grande ajuda. "Através da brincadeira, crianças e adultos mostram sentimentos importantes e que precisam ser trabalhados. Os jogos ficam à disposição e eu espero que, com isso, as crianças aproveitem bastante tanto o lado da brincadeira, como usem para aliviar o estresse do tratamento", disse.
Marini garante: os pequenos pacientes adoraram a novidade. ;Todos prestaram atenção e mostraram muito interesse e curiosidade. Brincar é um momento de se abstrair da dor, do sofrimento da doença de forma lúdica e alegre. E os alunos de design capricharam, Está tudo lindo e colorido;, elogia.

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