Jornal Correio Braziliense

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Mulher de sargento da Polícia Militar morto em 2016 vai a júri popular

A policial civil Mirtes Gomes Amaro é acusada de matar o marido a tiros dentro de casa, no Sudoeste. Em depoimento à polícia, ela havia dito que ele se suicidou

A policial civil Mirtes Gomes Amaro, 50 anos, mulher do sargento da Polícia Militar Daniel Quezado, morto em casa em decorrência de um tiro em fevereiro de 2016, vai a júri popular. A acusada do homicídio foi pronunciada e vai ser julgada pelo Tribunal do Júri de Brasília. O processo, por enquanto, tramita em segredo de Justiça no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT).


Na noite de 24 de fevereiro de 2016, o sargento da Polícia Militar Daniel Quezado Amaro foi baleado em casa, um apartamento no Sudoeste. A arma do crime foi a do próprio sargento. O vizinho, também da PM, ouviu o disparo e chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A morte foi considerada suicídio, inicialmente, após depoimento da mulher, a única testemunha presente no momento do crime. No entanto, o laudo do exame do corpo de delito, realizado pelo Instituto de Medicina Legal (IML) vai contra o depoimento.

Em julho de 2017, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) acusou a Mirtes do crime. Daniel e a mulher estavam juntos há mais de 25 anos e tinham um filho.