Cidades

VÍDEO: PCDF apura fraudes em compras pela internet e faz buscas no STJ

Foram cumpridos mandados de prisões preventivas e temporárias em diversas regiões do Distrito Federal e de Goiás, onde os suspeitos agiam

postado em 19/03/2019 08:14
Grandes quantias de dinheiro foram encontradas nas casas dos suspeitos

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta terça-feira (19/3) a Operação Ecommerce 2, que procura desarticular uma quadrilha de suspeitos de fraudes em compras pela internet. De acordo com a corporação, "a ação visa coibir um grupo criminoso especializado em estelionato, receptação, lavagem de dinheiro, crime eletrônico e organização criminosa", como divulgou a Divisão de Comunicação da Polícia Civil (Divicom).

Segundo informações preliminares, os criminosos rastreavam a emissão que os bancos fazem de boletos de alto valor. Em seguida, localizavam a pessoa em nome de quem o boleto foi emitido. E diziam que um novo documento seria emitido, em valor menor, pois havia sido identificado um erro no cálculo do imposto, por exemplo. A vítima, então, recebia um novo boleto e efetuava o pagamento crente que estava quitando a própria dívida junto ao fornecedor. Mas na verdade, estava pagamento pela compra dos integrantes da quadrilha. Segundo o Correio apurou, o grupo tem mais de 5 mil perfis falsos para fazer compras na internet, porém com dados como CPF verdadeiros.
Para cercar os envolvidos e colher provas, foram cumpridos mandados de prisões preventivas e temporárias, além de buscas e apreensões, inclusive no Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde o computador de um servidor foi apreendido. Membros do grupo foram detidos em Brasília, São Sebastião, no Guará, Recanto das Emas, e também em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Anápolis e Hortolândia/GO.
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A suspeita é de que eles se aproveitavam de brechas no comércio virtual para realizar os crimes. A operação foi deflagrada pela Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf), com apoio da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO). Procurado, o STJ informou por meio de assessoria que a suspeita não diz respeito às atividades do Tribunal e que vai aguardar a conclusão da investigação para verificar a possibilidade de tomar providências contra o funcionário.

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