Cidades

MP vai investigar morte de adolescente no Hospital Regional de Ceilândia

Promotoria deu 48 horas para que unidade de saúde encaminhe as informações detalhadas do atendimento

Gabriela Sales - Especial para o Correio
postado em 29/03/2019 18:31
Adolescente reclamava de dores na barriga A Promotoria de Justiça Criminal de Defesa dos Usuários dos Serviços de Saúde (Pró-Vida) abriu, nesta sexta-feira (29/3), procedimento para investigar a morte da adolescente Alice Mourão, 15 anos. Ela morreu após ser medicada, na última quarta-feira (27/3), no Hospital Regional de Ceilândia.

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deu um prazo de 48 horas para que a direção da unidade de saúde encaminhe o prontuário da paciente e todas as informações registradas referente ao atendimento da adolescente no pronto-socorro.

A jovem morreu depois que recebeu medicamento analgésico. Uma hora após o remédio ser ministrado, ele teve uma parda cardiorrespiratória. A adolescente, que estava acompanhada dos familiares, procurou o hospital queixando-se de dores abdominais.

De acordo com a promotora de justiça Alessandra Morato, que acompanha o caso, é prematuro afirmar que houve erro da equipe médica, uma vez que a causa da morte ainda não foi determinada. ;Essa analise será feita pelo Instituto Médico Legal (IML) e o laudo deve levar, no mínimo, 30 dias para ficar pronto;, explica.
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A promotoria pretende ouvir a família da paciente, além dos funcionários do hospital que estiveram envolvidos diretamente com o atendimento da jovem. A expectativa é a de que eles sejam ouvidos ainda na semana que vem.

A promotora de justiça acredita que em duas semanas deve concluir essa fase do procedimento, mas só após o recebimento do laudo do IML será possível definir se haverá responsabilização criminal dos profissionais de saúde ou se o procedimento será arquivado, se for comprovado que não houve crime.
Por meio de nota, a Secretaria de Saúde informou que abriu procedimento administrativo disciplinar para apurar as circunstâncias da morte. A pasta não se manifestou a respeito do pedido do MPDFT.

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