postado em 01/04/2019 16:13
O ex-deputado federal e líder da Igreja Sara Nossa Terra, bispo Robson Rodovalho, participou do programa CB Poder - parceria do Correio com a TV Brasília - nesta segunda-feira (1;/4). A entrevista abordou temas como abertura do escritório pelo governo federal em Jerusalém, reformas da Previdência e das forças de segurança, aprovação do pacote anticrime e a gestão do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
Para o religioso, o saldo dos três primeiros meses do governo de Jair Bolsonaro (PSL) é positivo. ;Acho que estamos caminhando para frente e precisamos de mudanças. Nossa geração tem que ter de enfrentar muita coisa;, frisou. Sobre as polêmicas da atual gestão, Rodovalho afirmou que todo início de governo é tenso e que, posteriormente, pendências serão acertadas.
Ele também acredita que a reforma da Previdência será a prioridade do governo nos próximos meses. Em seguida, ele acredita que os olhos do Executivo federal se voltarão ao pacote anticrime do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. ;Acho que as prioridades são questões econômicas e de geração de emprego. Com isso, voltaremos a crescer. O que não podemos fazer é adiar ainda mais;, disse.
Rodovalho também diz que o clima de insatisfação com a política brasileira se dá porque os eleitores são ;politicamente traumatizados;. Segundo ele, as reformas previstas para o governo, como tributária, jurídica e política, melhorarão a situação do país. ;Todos estamos no mesmo barco;, comentou.
Executivo local
Durante a entrevista, Rodovalho fez as mesmas considerações sobre o governo de Bolsonaro com a gestão de Ibaneis. Para ele, ainda é muito cedo para medidas mais efetivas. ;Esse começo é sempre complicado. Precisamos afinar a máquina, conhecer o secretariado, dar as metas para construir diretrizes. Isso tudo não é fácil. Mas acredito que Ibaneis vai fazer um grande trabalho;, ressaltou.
O ex-deputado ainda lamentou os R$ 10 bilhões que o GDF terá que devolver aos cofres da União. ;Ele recebeu uma notícia dessas praticamente fechando as contas para entrar em ritmo de crescimento;, lamentou. Para ele, outro grande impacto da capital é o funcionalismo público. ;Demanda muitos reajustes salariais e isso vai roendo a administração;, ponderou.
Assista a entrevista na íntegra aqui.