Rafaela Gonçalves*, André Phelipe*
postado em 30/04/2019 19:02
A administração do Aeroporto JK que informou que, até a última atualização desta matéria, o terminal não havia sido afetado pela greve geral na Argentina, que ocasionou centenas de cancelamentos no continente. O único voo de Brasília para Buenos Aires, previsto para às 21h55 desta terça-feira (30/4), da Latam, estava mantido. Para o restante da semana, até o momento, também não havia ainda nenhum cancelamento.
A paralisação, convocada por líderes sindicais contrários ao programa de austeridade do presidente Maurício Macri, afeta serviços de saúde, de educação e industrial no país vizinho. Segundo comunicado da Aerolineas, serão cancelados 350 voos, afetando 22 mil passageiros. "Estes cancelamentos devem-se à paralisação marcada para terça-feira por sindicatos que representam trabalhadores em terra e em voo", comunicou a empresa, que desde domingo está realocando os passageiros
A paralisação, convocada por líderes sindicais contrários ao programa de austeridade do presidente Maurício Macri, afeta serviços de saúde, de educação e industrial no país vizinho. Segundo comunicado da Aerolineas, serão cancelados 350 voos, afetando 22 mil passageiros. "Estes cancelamentos devem-se à paralisação marcada para terça-feira por sindicatos que representam trabalhadores em terra e em voo", comunicou a empresa, que desde domingo está realocando os passageiros
A Latam anunciou o cancelamento de 90 voos em toda a América do Sul, entre domésticos e internacionais. A companhia oferecerá reembolso aplicado sem multa e para todos os bilhetes não utilizados. A Azul cancelou as operações de 6 voos e ressaltou que prestará toda a assistência para reacomodar seus clientes. A Gol também anunciou cancelamentos.
Recessão
Esta é a quinta greve geral convocada contra a política econômica do governo de Macri, que se prepara para tentar a reeleição. A última aconteceu em setembro do ano passado, onde, pelo menos, 15 milhões de pessoas foram afetadas pela paralisação. "Ao longo do ano, se não forem tomadas medidas que revertam as adotadas anteriormente, a tendência é que mais paralisações aconteçam", analisa o economista Felipe Queiroz.* Estagiários sob supervisão de Humberto Rezende