Cidades

Polícia prende traficante que se passava por vendedor de marmitas no DF

O homem foi preso no Octogonal. Segundo a polícia, ele se passava por vendedor de marmitas em estacionamento da UnB, e já havia trabalhado como cabeleireiro em salão da 311 Sul

Patrícia Nadir - Especial para o Correio, Sarah Peres - Especial para o Correio
postado em 01/05/2019 10:12

Polícia Civil prende traficante que se passava por vendedor de marmitas

Policiais civis prenderam, em flagrante, um homem acusado de traficar drogas na imediações da Universidade de Brasília (UnB). A atuação dele também era intensa no Lago Sul, Lago Norte, Asa Sul, Asa Norte e Octogonal. O suspeito acabou preso às 11h45 de terça-feira (30/4). Segundo a Polícia Civil, com o homem foram apreendidas uma balança de precisão e uma colher medidora, utilizadas para pesar drogas, um canivete, além de entorpecentes.

Os investigadores informaram ao Correio que, desde de abril do ano passado o acusado encontrava-se preso em regime domiciliar. Ele aparece como autor em sete inquéritos de apuração de tráfico de drogas. A investigação da 9; Delegacia de Polícia (Lago Norte) iniciou na semana passada, após uma denúncia anônima, como esclarece o delegado Tiago Carvalho.

"Inicialmente, apuramos toda a situação e conseguimos confirmar que se tratava de um criminoso conhecido pela venda de substâncias e entorpecentes. A partir disso, começamos um intenso monitoramento das ações do acusado, ainda na sexta-feira. Como não conseguimos flagrá-lo em uma situção de venda num primeiro momento, prolongamos a vigilância", detalha.

Na terça-feira (30), agentes viram o homem montando uma barraca para venda de marmitas na região da UnB. Mas entre uma "quentinha" e outra, o acusado faturava com o delito. "Este comércio servia para mascarar a venda de drogas. Notamos que ele realizava a distribuição de cocaína aos usuários. A investigação também indica que ele fazia do tráfico a única renda dele", acrescente Tiago Carvalho.

Ele foi autuado pelo crime de tráfico de substâncias entorpecentes, cuja pena é de até 15 anos. Mas, segundo o delegado, o caso terá "agravante em razão de a traficância ter sido realizada nas imediações de instituição de ensino e pelo fato do acusado ser reincidente". Os usuários flagrados comprando as drogas assinaram um Termo Circunstanciado e foram liberados.


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